PARA QUEM AMA GATOS

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segunda-feira, 25 de maio de 2009

Contravenções, quem as possui?

Não quero me esticar em papo furado e discursinho pós-moralista besta.
Quero apenas expor algo que me incomoda, embora eu saiba que há outras pessoas que compartilham das mesmas "contravenções".
E o que é "contravenção"?
Segundo o dicionário ( não vi no Aurélio), quer dizer "transgressão, infração de regulamentos".
Mas a grosso modo, " contravenção" é simplesmente "fazer coisa errada".
Fico aqui me indagando se alguém escapou ileso das coisas erradas que a vida oferece de bandeja!
Não roubar, não matar, não xingar a própria mãe, não passar a perna no melhor amigo para subir de cargo, não desejar que alguém sofra um acidente, são qualidades bem fáceis de seguir porque se errássemos em algum desses itens, o nosso eu mais profundo já classificaria como falhas "hediondas" , algo que ninguém se atreve a nem mesmo cogitar mentalmente que as cometeriam !
Falo dos "errinhos" que incomodam, sabemos que atrapalham o semelhante direta e/ou indiretamente, mas que acabamos fazendo de alguma forma.
* Quem já não furou a porcaria da fila, aproveitando que um amigo estava nela?
* Ou então falou mal de algum colega?
* Já xingou uns palavrões num momento de grande chateação?
* Não invejou alguma vitória do amigo?
* Já pensou mais - ahn- sensualmente no amor alheio?
* Mentiu descaradamente para a mãe e/ou pai?
* Inventou desculpa para atrasar-se, seja para o trabalho ou encontro amoroso?
* Entrou dez vezes num supermercado para tomar cafezinho gratuito, sem nada comprar?
* Jogou papel usado pela janela de transportes públicos?
* Falou mal de alguém sem confirmar se aquela pessoa merecia ser ofendida ou não?
* Contou algum segredinho que não era para ser contado?
* Procurou uma pessoa só por interesse em algo?
A maioria de nós traz em seu "currículo" de vida, alguns desses ítens, embora muitos se comportem na demagogia e não admita que já cometeu essas falhas ( ou outras bem piores).
Devemos nos lembrar, sempre, que esses erros não são motivo de orgulho para ninguém, mas que são humanos porque somos criaturas falíveis.
Não suporto essa gente que não "erra"!
Chego a ter nojo, porque são pessoas bem sonsas, daquelas que falam uma coisa e fazem outra.
Erre, gente, e admita, e depois, tente consertar o erro!
Claro, como diz o velho ditado:
"Errar é humano!"
E eu complemento:
"Mas continuar no erro, já é burrice!..."
Humanos, mostrem suas falhas!
(Imagem:

segunda-feira, 18 de maio de 2009

O Homem Certo

Antes de mais nada, isso aqui não é baseado em fatos pessoais!
E nem traz mensagem velada!
Simplesmente é um poema, onde num certo dia, me assaltou de jeito e me levou a escrevê-lo.
(Ele me "pediu", sabem? Quem gosta de escrever me entende e compreeende que há textos que nos "ordenam" a fazer isso! haha)
Fiquei temerosa com as conjecturas que poderiam fazer...
Escrevo poemas pessoais muitas vezes, mas também adoro fazer uma apanhado das emoções humanas, tentando codificar como um coração - que não seja o meu - poderia reagir em algumas situações.
Chega de conversa!
Vamos a ele?

O HOMEM CERTO


Era uma vez uma jovem
Que procurava o Homem Certo,
Com sentimento nobre
E de coração desperto.

O Homem Certo, deveria ser esperto,
E sempre, sempre aberto,
Às palavras de afeto;
Ser bem-humorado e discreto.

A vida não seria deserto,
Ao lado do Homem Certo,
Pois com ele só seria correto,
Ser feliz sob o mesmo teto...

Seria bom estar ao lado
Deste grande Homem Certo,
Pois ele seria o amado,
Que lhe geraria no ventre, o feto...

Mas, se uma Mulher Certa,
Já tivesse achado o Homem Certo
E a jovem fosse a "encoberta",
Nessa atitude de total alerta?

Então ela, jovem e reta,
Teria descoberto,
O que nessa vida, nada conserta:
Que o Homem Certo, pode ser, decerto,
Um grande veto,
A algum sonho, de futuro incerto...

Na opinião de vocês, às vezes "O Homem Certo" pode não ser tão certo assim?
Fiquem à vontade para a exposição de ideias!

( Imagem:

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Ideologia dos desenhos animados - Manda - Chuva e outros gatos

Neste último capítulo da série Ideologia dos desenhos animados ( uma das coisas que mais adorei escrever na vida!), que iniciei falando da Caverna do Dragão, a temática derradeira não é nada agradável para eu expor aqui.
Sim, tentei captar nos quatro capítulos, os grandes grupos representativos de cada estilo de desenho ( Exemplo: Caverna do Dragão representa os desenhos de valores internos, como amor, fraternidade, respeito ao próximo, etc. Subentende-se que He-Man, Thundercats, She-Ra, entre outros, estejam ali inseridos. Caverna do Dragão, é o que se chama no futebol, de "cabeça de chave").
Contudo, busquei em Manda-Chuva, meu desenho favorito da temática que tratarei hoje , a representação de tantos outros que trazem uma ideologia descartável para a formação de caráter de nossas crianças e adolescentes, o que é uma pena.
Leiam e depois me digam se eu estou certa ou equivocada no meu questionamento.

MANDA - CHUVA

Com dor no coração que reclamo de um dos desenhos que mais amo, tenho saudade e simplesmente adoro nessa minha vida!
Conheci-o pequetitinha e sempre gostei das tramóias de Manda-Chuva (Top Cat em inglês) e sua "gangue".
Essa gangue, lê-se assim : Manda-Chuva, Batatinha, Chuchu, Gênio, Bacana e Espeto.
De quebra o guarda Belo, que os botava para correr do beco onde moravam.
"Mas qual o mal nisso, Mary?" , alguém, impacientemente, poderia me perguntar, se eu não explicasse de imediato.
Explico:
Vocês já repararam na ideologia que aqueles felinos carregam em suas patinhas malandras?
A ideia que transmite, sorrateiramente ao subconsciente infantil, é que GATOS NÃO PRESTAM!
Isso mesmo!!!!
Alô! Vocês acham que eu iria facilitar com desenhos que esculhambam os animais que AMO de paixão e que SEMPRE trouxeram muita alegria para os meus dias?( Ou alguém ainda não percebeu que eu ADORO gatos????)
E mais ainda, cujos argumentos não correspondem à realidade?
Pode parecer mentira, mas por conta de obras quais essa, muita gente cresce com raiva, e até asco de felinos, por acreditarem nas sandices que esse tipo de coisa acaba infiltrando nas mentes!!!!
Já ouvi gente dizer que gatos eram animais enviados do inferno para atormentar a vida terrestre!
Socorro! Onde vamos parar com essa "teoria da conspiração", como diria meu amigo Alceu (Guizo Vermelho)?
Tudo por causa da joça da ideologia que obras, sejam para qual faixa etária for, nos enviam gradativamente, nos envolvendo nas teias precisas.
Frajola e Piu-Piu, outro exemplo do quanto o preconceito aos amigos gatinhos é arbitrário, cretino, para não usar termos de baixo calão!
Vocês já notaram que o pobre Frajola só faz o que a natureza na vida real o permite?
Ser caçador e cumprir com a cadeia alimentar, é crime desde quando?
Então nós, seres humanos, deveríamos ser mortos a pedradas em praça pública, sem julgamento, por caçarmos e comermos carne!
E aquele "lixo ideológico" chamado Tom e Jerry?
Meu Deus!!!!
Crescemos tendo que engolir que camundongos nojentos, que espesteiam nossas cozinhas, transmitem leptospirose, roem nossas comidas, são heróis em desenhos animados!
Sim, Jerry é um doce ratinho, muito bonzinho, que ajuda todo mundo, é um primor de animal...
Como ficam as cabecinhas infantis tendo que ver o que é o certo virar errado diante da TV?!
(É! Pela ideia desse famigerado desenho animado, é totalmente errado um gato caçar um rato! hahaha! Faça-me rir!)
Quem se lembra das "maldades" do personagem principal em Garfield, onde o gato é um preguiçoso, interesseiro, que só ajuda o dono, se souber que não vai perder a "boca", cuja idolatria às lasanhas o arremete a qualquer sorte de situação? (Parece que o único amor desse animal é mesmo a comida!)
O brilhante escritor Ruy Castro, famoso por suas biografias de celebridades, tais como a de Carmem Miranda, Garrincha e Nélson Rodrigues, ardoroso fã de gatos ( já disse uma vez que depois do ser humano, é o ser mais inteligente que existe!) expôs com muita propriedade sua indignação contra as mensagens veladas contra nossos "fofinhos ronronadores" no Estado de São Paulo.
Confiram neste link abaixo, a íntegra da crônica:
Ele esteve soberbo no texto revelador!
Voltando a Manda-Chuva, o que mais me magoa é saber que ele, o líder dos malandros, é muito carismático, engraçado, um tanto nonsense, mas um contraventor!
O que aquele sem-vergonha não faz para ganhar dinheiro fácil?!
Suas armações não têm limite!
Desde a descolar uns centavos de cegos, até a se passar por Sheik, indo se hospedar em hotel de luxo!
Aí fica aquela sensação que gatos são divertidos, espertos, bonitos, só que não têm "caráter".
Isso a longo prazo, transforma a mentalidade de quem ainda está em formação do "self", ou seja, criaturas que ainda não atingiram a idade adulta.
Bom frisar, pessoal, que eu gosto desses desenhos citados no post; os assisto quando posso.
Porém, a crítica que faço é porque é voltado para o público que ainda não entende que aquilo é uma visão errônea da realidade, e acaba crescendo imaginando que os nossos queridos gatos são vilões cruéis e dignos de serem maltratados (Aquela cantiga de roda que estraga gerações, com o seu "Atirei o pau-no-gato..." (Quantas crianças não acham "bonitinho" machucar os felinos?)
Encerro a minha retórica destacando o único desenho do meu conhecimento que é merecedor da minha total apreciação no tocante à vida dos "miaus".
É um belo desenho que se passa na China de nome Sagwa - A Gatinha Siamesa.
Mostra uma visão interessante sobre o mundo felino, sem exageros ou tolices.


SAGWA - A GATINHA SIAMESA
Esse sensível desenho animado nos remete ao extremo - oposto, tratando gatos como eles são, pequenas criaturas de carne e osso, e como tal, devem ser amados e respeitados por todos.
Lá vê-se uma gatinha muito linda, sensata e ronronante que ajuda a todos que precisam!
Tem irmãos e vive num castelo maravilhoso!
Sua regalia onde mora, é "paga" por ela através de dedicação e fidelidade aos donos , uma extrema demonstração de amizade e carinho .
O mais legal nisso é que mostra uma gata como outra qualquer, que caça, brinca, toma banho lambendo as patinhas, brinca com novelo de lã, gosta de tirar uma soneca, tudo bem normal.
A coisa que sai um pouco da realidade, é a amizade que ela tem com um morcego de óculos (?). (Mas nada é perfeito, né?)
As aventuras da linda Sagwa ocorre em diversos momentos de sua vida, onde muitas vezes seus sentimentos são colocados à prova e não tem quem não torça por ela, porque é um animal digno!
Passa no canal Futura ( não sei se mudaram o horário, mas era às 13h30 min, de segunda à sexta-feira); chato não ser veiculado por uma tv aberta...
E por aqui fecho a série sobre a ideologia (snif!) Já estou com saudades...
Espero que tenham gostado!


(Imagens:

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Ideologia dos desenhos animados - Os Simpsons

Aqueles "amarelinhos" são a própria imagem do escracho, o desbaratamento das terras de Tio Sam, o achincalhe do american way of life!
O que nos mostra aquela família, por trás de sua feiúra e modo de viver -ahn- estranho ao que nos acostumamos a ver?
Mostra que toda sociedade tem falhas e que deve-se ter uma visão autocrítica das ações nem sempre aprovadas pelos resto do globo terrestre!
Já deu para sacar que falarei sobre um dos maiores desenhos de todos os tempos, campeão de popularidade e tempo de duração ( já tem quase 20 anos): Os Simpsons.

OS SIMPSONS

Uma vez li em algum lugar que Os Simpsons surgiram para acabar com a imagem hipócrita que os americanos formaram através de seriados e desenhos daquela família "superior", onde o pai é sempre aquele que sabe tudo, a mãe a mulher típica housewife e seu eterno sorriso estampado nos lábios, os filhos um primor de obediência e solicitude nos gestos ( alguma reminiscência das propagandas de margarina?) e até os animais de estimação muito bem enquadrados no esquema ideológico.
No formato do pai Homer, da mãe Marge e dos filhos Bart, Lisa e Maggie, temos uma outra conotação de valores daquela sociedade que tentava forçar o que sabíamos, não corresponder à realidade.
O desenho destoa de qualquer alusão anterior, na história do entretenimento infantil, ao mostrar-nos um pai de família bem bobalhão, uma dona-de-casa com senso feminista arraigado e uns filhos que eu vou te contar, são dose para qualquer um!
Quem entende aquele Bart , que é inteligente só por interesse, explora os coleguinhas e que tem uma espécie de prazer em 'humilhar" o pai, o Homer, hein?
Lisa que é quase um gênio, uma saxofonista de primeira, mas tem problemas em se situar, às vezes, não conseguindo fazer as coisas mais simples?
E a pequena Maggie, que ainda não fala, nem anda, mas muito resolve em diversas situações, servindo de "mediadora" entre os familiares? ( Há quem diga que ela se configura no personagem mais enigmático do desenho. Também acho que sim!)
Quão histórico também esse desenho é!
Desde movimento hippie, até o terror de 11 de setembro, Os Simpsons estiveram presentes em quase todos os marcos da História mundial.
Não satisfeitos em abalar a estrutura yankee, correram o mundo, deixando sua marca de "ódio" entre outros povos!( Hahaha)
Exemplo disso foi o Brasil, que proibiu o episódio onde mostrava o nosso povo tupiniquim como selvagens e exploradores da sexualiadade. ( Ainda que muito do que apareceu seja real, quem são os americanos para falarem de nós? Eles que possuem um dos maiores índices de violência entre os adolescentes, que saem matando outros colegiais sem motivo aparente?!)
Celebridades já apareceram e foram caricaturados.
A maioria que deu o ar de sua graça, seja emprestando a voz, seja aparecendo em formato gráfico, gostou demais e sentiu honrada por ter sido lembrada!( Há quem diga que o desenho conseguiu alavancar carreira de artistas já "mortos" para o show business!)
Ah, o ex-presidente George W. Bush não gosta do desenho.
Claro! Mostra a realidade nua e crua até sobre os políticos, e políticos adoram um "sapatinho", né, não?
Lá não existe meias verdades, tudo é bem objetivo e claro.
Um dos desenhos que me ajudou a desmistificar a hipocrisia da sociedade, a parar com idolatria exacerbada ao que vem lá de "fora", a ver com um olhar mais penetrante as nuances da vida e história humanas, ...
Doa a quem doer, mas Os Simpsons não é fantasia, não é para quem espera o óbvio, não para discursos pré- idealizados, decididamente, não é um desenho "infantil".
Alguém ainda duvida disso?

Encontrei um site maneiríssimo onde conta muitas curiosidades sobre o desenho (inclusive foi de lá que retirei a "pérola" sobre o Bush. Só podia ser aquele paspalho mesmo, que fala um inglês tosco, assassino da língua e Economia mundial, para não apreciar algo de inteligente!)
O link é:


http://br.taringa.net/posts/tv-filmes-e-series/1668/Curiosidades-sobre-os-Simpsons.html

Agora, só voltarei na semana que vem, onde trarei o quarto e último capítulo da série Ideologia dos desenhos animados!

(Imagem:

http://thriller.blogs.sapo.pt/3115.html)

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Ideologia dos desenhos animados - As Meninas Super Poderosas e O Máskara

Dando continuidade à série Ideologia dos desenhos animados iniciada na semana passada, o meu enfoque no post de hoje é relativo aos desenhos As Meninas Super Poderosas e O Máskara.
Esses desenhos são muito realísticos, e dão um tom totalmente oposto aos estereótipos e ideologias típicas de desenhos animados voltados para o público infantil.
AS MENINAS SUPER PODEROSAS
O que se pode dizer de três garotinhas com olhos enormes, com lacinhos na cabeça e que combinam com a cor dos cabelos e olhos?
Tudo!
Aquelas meninas são realmente poderosas!
Entre os seus poderes mais marcantes estão o de trazerem à tona temas controversos e ao mesmo tempo comuns de nossa sociedade.
Eu as descobri já adulta, mas não custei a ver a ideologia embutida no formato bem moderno!
Assisti a vários episódios ( talvez todos, não posso afirmar) e garanto a vocês que aquelas bonecas e irmãs Docinho, Florzinha e Lindinha nos ensinam e muito!
Vamos lá para os temas que já vi que podem passar desapercebidos a olhos não atentos:
a luta por igualdade da mulher,
a hipocrisia e a sacanagem de nossos políticos,
a preservação do meio-ambiente,
o amor aos animais,
o conceito idiota de "herói",
o incentivo à saúde do corpo e da mente,
o lado selvagem que um ser humano pode ter,
a falsa ideologia dos programas infantis querendo "idiotizar" nossas crianças,
as aparências que muitas vezes enganam,
e tantos e tantos outros temas!
Fico boba ao perceber o desbaratamento que fazem com a imagem do político em nossa sociedade "evoluída", mostrando uma cidade - a fictícia Townsville - com um prefeito imbecil e histriônico, cuja preocupação maior é comer picles(!), pouco esquentando se a cidade vai explodir, desde que sobre aquele potinho com a conserva!
O cara é tão "menor" que não puseram nem nome: é chamado de "Sr. Prefeito" por todos!
As Meninas Super Poderosas se dividem entre serem crianças, heroínas, "filhas" do Professor Utônio, dar bons exemplos para a cidade e ao mesmo tempo não ultrapassarem o próprio limite que a personalidade de cada uma lhes permite ( Exemplos: Docinho é muito briguenta, Lindinha, melosa demais e Florzinha, mandona).
Sem brincadeira nenhuma, até aula de filosofia um dos episódios nos mostrou!
Como se diz na gíria: "Irado!"
Um episódio de grande relevância dessas meninas é o que trata da igualdade da mulher, onde uma vilã enrolava as pequeninas por conta do seu gênero ser feminino qual o delas. Maravilhoso o desenrolar deste episódio!
Outro bem destacado em minha mente , trata-se dos perigos dos raios ultravioleta, em que até mesmo as garotas, que são poderosas, tiveram sua saúde da pele comprometida. Verdadeiro alerta para o problema da camada de ozônio que andamos detonando com a nossa mesquinhez e ambição!

O MÁSKARA
Anexei O Máskara a esse post porque os temas deste são bem semelhantes àquele, portanto, está aqui por afinidade.
Entre muitas caretas, língua de fora e puxação de cuecas do Tenente Kellaway, o personagem Máskara mostra toda a demagogia da sociedade em que estamos inseridos, infelizmente, mostrando o mundo dos "anormais", desbravando o "outro lado" de nossa psique.
Pois é.
Notem que Stanley Ipkiss é um cara tímido e espezinhado, mas quando usa a máscara de madeira, consegue fazer tudo o que queria e é visto como um "fora-da-lei".
Que paradoxo!
A máscara não esconde quem ele é de fato!
Já pararam para pensar no quanto nos exigem uma cortina de ideias para sermos o que os outros querem?
Clarice Lispector já escrevia sobre isso no seu Uma aprendizagem ou o Livro dos Prazeres ( tema do meu TCC), onde a personagem se mascarava com a pintura para ter coragem ( mas não vou aprofundar muito nisso aqui...)
Vejam bem a ideologia.
É visto como "errado" aquele que fala e faz o que pensa! Dá para entender isso?
Através do Máskara, Stanley revela segredos, faz balbúrdia estrepitosa na casa de show Coco Bongo, come muito, e ainda sobra tempo para dar uma salvada na população em perigo iminente.
O 'cara-verde' não é bonzinho.
Poderia ser chamado até de "anti-herói".
Mas eu gosto da veracidade que ele imprime nos gestos nobres, cujas motivações para o bem não têm apelo melodramático, embora real. ( Exemplo: ele pode salvar uma pessoa de ser arremessada de um prédio porque esta algum dia já lhe disse que dançava bem. Quem de nós não gosta de um elogio, ahn?)
Um dos episódios que ficou claro que o criador do desenho tem vínculo com a realidade, tratava do modo como o personagem-título chegou à presidência!
"Que demais!", como diria ele próprio.
Chegou lá porque sabia dar boas festas, animava os bastidores da política, e não manjava nada de plataforma , juízo de valores, como melhorar a Economia, nada disso, e o presidente eleito pelo povo (cujo nome era fictício) caía na farra , jogando golfe ou tênis.
Como ele perdeu o cargo, o nosso "verdinho"?
Porque simplesmente não soube esconder a propina gorda de US$ 1.000.000, 00 que recebeu!
Gente, o desenho mostrou isso mesmo! É sério! Um fato realíssimooooooooo do que acontece!
Tanto é real, que os diálogos são de deixar-nos boquiabertos:
PRESIDENTE: - Por que você aceitou o dinheiro?
MÁSKARA : - Mas não é o que vocês políticos todos fazem?
PRESIDENTE: - Sim, mas não é para todo mundo saber...
Quer dizer, com isso o nosso "herói" teve que renunciar já que o errado é a máxima do "jeitinho" que tanto conhecemos: "Errado não é roubar. É roubar e não poder carregar".
Pelo o que estamos percebendo, a ideologia dos desenhos arremata-nos à uma visão mais crítica e menos passiva diante das injustiças, tendo mais consciência que esses bonecos saltitantes têm muito a dizer!
Pararei por aqui pois não quero me estender muito.
No próximo post, falarei sobre o desenho...
Não vou falar! Quero que fiquem curiosos! hahahaha


Perguntinha: Do desenho de As Meninas Super Poderosas , eu gosto mais da Docinho, e de O Máskara, do cachorrinho Milo ( apesar de gostar muito também do Doyle, ajudante do Tenente Kellaway). E para vocês, quem são?
(Imagens:


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