PARA QUEM AMA GATOS

PARA QUEM AMA GATOS
https://www.youtube.com/c/RonronseGatices

terça-feira, 28 de junho de 2016

Ronny Neném - Versão para a música "Baba", de Kelly Key



Que eu gosto de gato, todo mundo cansa de saber.
Mas que eu gosto de cantar para eles de maneira brincalhona, creio que não há tanta gente assim esse meu lado tão descolado...
Por esses dias, cantando e zoando meu gatinho Ronny, me veio a ideia de fazer uma versão para a música Baba, de Kelly Key, com voz de gato.
Eu tenho vários personagens bichanos, e costumo criar tons diferentes para eles. Só que, até então, eu não tinha levado uma música inteira com nenhuma voz daquelas.
Pronto! Nasceu ali o personagem Ronny Neném entoando, entre o infantil e o felino, uma letra bem elogiosa para a mamãe humana dele.
Sinceramente, sem modéstia alguma, o resultado ficou muito bom!
Quem quiser conferir, o vídeo segue logo abaixo.
Aproveite e se inscreva no canal: clique em  Ronrons e Gatices.


  Vídeo Ronny Neném - Versão para Baba, de Kelly Key
   
                   



(Imagem:
https://www.facebook.com/MaryDifattoOficial)

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Ronrons e Gatices




Novo canal do YouTube no pedaço!
Foi lançado o Ronrons e Gatices, um canal que visa trazer muitas informações, dicas, curiosidades e até passagens bem divertidas envolvendo o universo dos nossos amigos bichanos.
Vá lá conferir! Quem ama os gatos, com certeza irá gostar!
Querendo conhecer, é só clicar em: Ronrons e Gatices.
Se gostar, poderá se inscrever e saber dos lançamentos do espaço.


Eis o vídeo de apresentação!


                                        Ronrons e Gatices





(Imagem:
https://www.facebook.com/MaryDifattoOficial)

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Análise de "Metamorfose Ambulante" - Raul Seixas


Do ano de 1973, Metamorfose Ambulante foi cantada e composta por Raul Seixas, lançada no álbum Krig-há, Bandolo! (Curiosidade: Esse nome se refere ao grito do Tarzan, cuja tradução mais aproximada é: "Cuidado, eu mato!")
Mas, do que se trata a letra? Fala do quanto é ruim sermos acomodados, sempre à espera que os outros façam, eternamente agarrados a dogmas antigos.
É uma letra tão completa, que pode ser usada em qualquer esfera de nossa sociedade, seja na educação, na política, no trabalho, no dia-a-dia. Como se fosse um abaixo-assinado contra a monotonia, um grito libertador para evitar o preconceito e a pré concepção de ideias, que geralmente são frutos da paralisação mental, algo passado de geração para geração por uma espécie de preguiça para mudar o rumo de qualquer situação insatisfatória.
Já no título, temos uma boa visualização da mensagem da música: Metamorfose Ambulante.
Todos nós, seres humanos, temos capacidade de mudar de opinião, conceitos. E no início dos versos, o personagem afirma:
"Prefiro ser/ Essa metamorfose ambulante/ Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo." Ele esclarece que ser essa coisa "esquisita", vamos dizer assim, algo que muda tanto, é melhor que ser acomodado, achando que é sábio, muito inteligente, com algumas informaçõezinhas que adquiriu na vida.
Ele prossegue:
"Eu quero dizer/ Agora o oposto do que eu disse antes/ Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante". Aqui, uma das marcas de Raul Seixas: a ironia. Raul era tão irônico, que eu tomo a liberdade de argumentar que ele era o nosso Machado de Assis na música brasileira. A parte sarcástica se encontra em: "o oposto do que eu disse antes". Oras, ele não falou nada de contrário! Continua afirmando que prefere ser uma metamorfose ambulante. Como dissesse: "Se você ainda não me ouviu, ouça agora!"
Nos versos: "Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo/ Sobre o que é o amor/ Sobre o que eu nem sei quem sou", ele mostra a sua fragilidade enquanto ser, aquele dos "porquês" da vida, que surgem. Afinal, quem sabe com exatidão sobre o amor, sobre quem é você mesmo(a) com total verdade? Muitas vezes não sabemos nem o que queremos, somos, e já temos "fórmulas mágicas" para resolver problemas alheios, "teses" que, na prática, de nada adiantam.
A  mutação do próprio existir, da inconstância da vida, se dá em:
"Se hoje eu sou estrela/Amanhã já se apagou/Se hoje eu te odeio/Amanhã lhe tenho amor/Lhe tenho amor/ Lhe faço amor/ Eu sou um ator". É  tudo tão passageiro, efêmero... Hoje você tem brilho, amanhã pode não ser assim. Um dia você odeia, amanhã ama, depois odeia de novo, tem prazer, finge que ama, finge que odeia... É porque a pessoa está no palco da vida, e ela é um tanto cíclica, bem inexplicável, por isso a importância de mudarmos o jeito de pensar, as atitudes, muitas vezes. A vida, por si só, é uma grande metamorfose;  nada continua da mesma forma que inicialmente era...
Ele prossegue afirmando que não gosta de comodismo:
"É chato chegar/ A um objetivo num instante" e usa novamente de ironia:
"Eu vou desdizer aquilo tudo que eu disse antes/ Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante". Até o fim ele frisa, para que as pessoas todas compreendam bem, que ele repugna as ideias que não permitam o livre pensar, repetindo várias vezes que quer ser alguém sem amarras, com pensamento próprio.
Um hino contra toda a imposição. Afinal, um dos axiomas dos seres pensantes é: "Todo homem nasce livre". E se temos o livre arbítrio, temos o direito de sermos quem queremos ser, ou pensamos que queremos ser...

Vídeo de Metamorfose Ambulante - Raul Seixas

Em tempo: Essa análise teve certas passagens usadas no vídeo do Gui Farias, do canal Pensando Nisso.
Meus agradecimentos ao Gui pela generosidade.
Quem quiser conferir, clique abaixo!



(Imagem:
Fonte desconhecida
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quinta-feira, 16 de junho de 2016

Análise de "Codinome Beija-flor", com Cazuza



A música é Codinome Beija-flor, composta por Reinaldo Arias, Cazuza e Ezequiel Neves, do álbum Exagerado, de 1985.
Cazuza escreveu a letra quando estava deitado no Hospital São Lucas, e observava beija-flores na janela.
Qual é o foco principal da música? Um amor que ainda existe, mas que o relacionamento não terminou bem.
Poderíamos parar aqui a definição. Mas em se tratando do Poeta do Rock, ninguém menos que Cazuza, vale a pena destrinchar cada verso deste lirismo, contado e cantado com outras palavras.
Aliás, era uma das grandes sacadas dele. Falar de amor com palavras próprias, explicando exatamente o que não tem explicação.
No começo, temos:
"Pra que mentir/ fingir que perdoou/ Tentar ficar amigos sem rancor?"
É a primeira atitude quando um romance acaba: fingir que o alvo de nosso amor não nos interessa mais, que as mágoas ficaram pra trás.
"A emoção acabou/ Que coincidência é o amor/ A nossa música nunca mais tocou"
Uma espécie de ironia ocorre aqui: como se o personagem gargalhasse da falta que sente do ser amado. Agora que ele não tem mais o alvo do amor, é que descobre o quanto a pessoa é importante em sua vida.
"Pra que usar de tanta educação/ Pra destilar terceiras intenções?/ Desperdiçando o meu mel/ Devagarzinho flor em flor/ Entre os meus inimigos, beija-flor".
Aqui o personagem abre o verbo e expõe sua mágoa mais evidente, de que o ser amado usa de educação e o transforma numa pessoa mais gentil, melosa do que costuma ser, fazendo-o "desperdiçar o mel",  tendo tratamento doce, quando na verdade a amargura de uma relação mal resolvida está lá. E ele age desta maneira com outras "flores", ou seja, pessoas que conhece e que nem merecem. Até mesmo com inimigos age como um beija-flor, delicado, generoso.
"Eu protegi seu nome por amor/ Em um codinome Beija-flor/ Não responda nunca, meu amor/Nunca/ Pra que um na rua, Beija-Flor".
A explosão da poesia e do amor acontece aqui nestes versos. Ele sabe que a amada não pode ser mais dele - talvez esteja casada ou num relacionamento estável, logo, ele não pode dizer o seu nome. O modo que encontrou para mencioná-la, sem correr risco de atrapalhar seu novo romance, é usando um apelido. E se por acaso ele sem querer disser o nome dela, que ela não responda jamais: "Pra qualquer um na rua, Beija-flor".
"Que só eu que podia/Dentro da tua orelha fria/Dizer segredos de liquidificador".
Quando uma pessoa ainda ama, é natural ter ataque de narcisismo, do tipo que só ela pode amar a outra de maneira superior.
A passagem "segredos de liquidificador"  ainda é um mistério, a despeito dos 30 anos que a música foi lançada.
Eu, Mary, tenho uma opinião sobre o que pode ser.
Já li em algumas matérias, que Cazuza adorava filmes. É possível que ele tenha visto o mesmo filme que eu, um que a Globo passou (era um trabalho já antigo; a Globo estava reprisando num desses Corujões), onde o personagem, quando foi contar algo secreto para a namorada, pediu à moça que ligasse o liquidificador,  para que o barulho alto atrapalhasse a audição de quem quisesse tentar ouvir o que diziam.
Talvez a referência seja exatamente essa do nosso Poeta do Rock: contar um segredo tão obscuro ou profundo, que só a amada poderia saber. É claro: para a moça poder escutar, só ele contando bem pertinho do ouvido. Embora seja um segredo importante, ela parece não ligar muito, por isso ele diz: "dentro da sua orelha fria". Coisas do amor que só se dá valor quando perde...
Nos versos: "Você sonhava acordada/Um jeito de não sentir dor/ Prendia o choro/ E aguava o bom do amor", vemos que ele relembra junto a ela, que o romance acabou muito pelo seu calculismo, o tipo de pessoa que não se entrega inteiramente à relação. Mas apesar da não-entrega, guardava ressentimentos. Não chorava no momento que era magoada. Só liberava o rancor, nos momentos de prazer do casal. Esse "aguava o bom do amor" pode significar as lágrimas que derramava na relação, mas também pode ser uma metáfora, significando que ela quebrava o clima, ficava gelada, "aguava" o romance deles.
Quando um relacionamento termina e ao mesmo tempo foi mal resolvido, sempre há um desconforto quando o ex-casal se reencontra., sobretudo, em lugares públicos.
O máximo que os ex-companheiros podem se auto- exigir,  é que sejam civilizados o suficiente para não atrapalharem os novos relacionamentos que cada qual tenha, nem trocar injúrias um ao outro.
Perfeita na sua essência, Codinome Beija-flor soube expressar essa sutileza de pessoas que amam, embora em sua realidade não caiba mais os floreios de antes.
Agora é construir novos jardins, com outras flores, para que eles se tornem bons beija-flores em novos amores!...

Em tempo: Gosto tanto de beija-flor, que uma vez escrevi um post sobre ele. Confira neste link:
http://marymiranda-fatosdefato.blogspot.com/2010/09/o-beijo-do-beija-flor.html


 Vídeo de Codinome Beija-flor - Cazuza




(Imagem:
Fonte desconhecida
Edição de imagem:
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quinta-feira, 2 de junho de 2016

Mary Difatto em São Paulo



Muito legal mudarmos de ares, às vezes.
Já tinha estado em São Paulo, mas há algum tempo não colocava meus pés na Terra da Garoa.
Claro que algumas coisas mudaram, e para melhor, diga-se de passagem.
O metrô, por exemplo, é algo que realmente FUNCIONA em São Paulo, coisa que o Rio de Janeiro deixa MUITO a desejar.
Minha motivação maior - e a do meu mano Henrique também - era conhecer a Galeria do Rock, ali na lendária Av. São João. Para bom curtidor de rock, não tem coisa melhor...
De passagens em rádios típicas de rock ( Kiss FM e 89FM), de até mesmo rádio sertaneja (Top FM, que nos presenteou com dois lindos chaveiros e canetas), a exposições e visitas ao enorme pet shop próximo ao Memorial da América Latina e, naturalmente, o próprio Memorial da América Latina, que trazia a Vila do Chaves (voltamos a ser crianças lá), sentimos o gosto de Sampa em nossas bocas e almas.
Coincidentemente, desaguamos no segundo dia da Virada Cultural (dia 20 de maio), e só não ficamos para a apreciação do evento, porque estávamos de viagem marcada de volta.
Fazendo jus à designação, estava garoando quando fomos a um restaurante pertinho da Praça da Sé.
Quando voltamos para casa, ficaram muito boas lembranças.
Interessante, porém, que nada material foi tão marcante quanto o "material" humano!
Nesta nossa ida, fizemos questão de conversar muito com o paulista típico, e como fomos bem recebidos!!!!
Faziam um montão de perguntas sobre a cidade do Rio, nos informando tudo que precisávamos saber sobre a cidade deles, sem aquela invenção de rivalidade - paulista X carioca - que algum desocupado insiste em propagar.
Pretendemos não demorar tanto como antes para irmos à capital.
Assim como o  Rio, que tem um Cristo eternamente acolhedor, São Paulo também nos recebeu de braços abertos!...

Eis o vídeo que traz um pouco de nossa passagem pela cidade!

Mary Difatto em São Paulo




(Imagem:
https://www.facebook.com/MaryDifattoOficial)

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