PARA QUEM AMA GATOS

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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Injustiça com os animais

Seguramente, o ser humano é a criatura mais injusta que existe!
Não importa se tentamos acertar, o caso é que, com aquele epíteto de SERES RACIONAIS - portanto, sabedores e com o direito de comandar os seres "inferiores" - só estamos perpetuando nosso rastro de mágoa e dor.
Sempre me entristece muito o reconhecer da inferioridade e mesquinhez da minha raça dita humana!
Como somos pequenos, metidos, idiotas!
Bem, meu enfoque aqui é sobre o conhecimento recente de dois casos antiquíssimos e reais, do tempo da minha avó, literalmente, que me deixaram um tanto reflexiva.
As histórias são bem semelhantes entre si e fulguram naquelas injustiças que podemos cometer corriqueiramente, "do nada", quando achamos que aquilo jamais nos aconteceriam.
O primeiro caso foi de uma família americana que havia saído e deixado o filho sozinho, tendo como companhia apenas o cachorro de estimação, de porte grande e robusto.
Na volta, o casal encontra o menino desacordado, com algumas porções de sangue pelo pequeno corpo ainda franzino.
O cachorro também estava ensanguentado e perto da criança, aparentando cansaço.
Que conclusão a que o casal chegou?
- Aquele cão odioso atacou nosso filho!
Com uma arma que o marido tinha o porte, ele deu dois tiros no animal, matando-o sem pestanejar.
Mais tarde, acordado e com a consciência plena, o menino pergunta pelo seu companheiro de quatro patas.
Os pais o avisam que deram cabo nele pois o animal malévolo o havia ferido.
Em prantos, o garotinho grita, desesperadamente:
- O que vocês fizeram?! Ele me salvou! Um urso havia entrado aqui e ele lutou até conseguir matá-lo! Vão na cozinha para ver se o urso não está lá morto...
Quando entraram no local que o filho indicara, com que estupefação o casal não constata a dura realidade do que fizeram: o urso morto, ou seja, a injustiça contra o amigo de anos!...
O segundo caso foi em minha família, por parte do meu avô paterno, um homem decente, trabalhador, mas grosseiro, infelizmente.
Meu avô e minha avó moravam na roça, logo, o ambiente propício para a criação de animais diversos.
Dentre os tantos, havia uma gatinha ( não sei o nome), muito mansinha e delicada, que costumava ficar na cozinha para fazer suas refeições e dormir.
Nunca havia pulado sobre a mesa para pegar comida!
Ficava "mocinha" esperando a sua refeição que vinha na hora certa (Ela já sabia o horário e só miava pedindo nesse horário).
Um dia meu avô comprou peixe ( a tentação dos felinos!) como tantas vezes o fizera e foi logo avisando, quando minha avó o havia preparado:
- Esse bocado aqui é meu! ( umas três postas de peixe) Não quero que ninguém pegue!
Pôs sobre a mesa, dentro de uma travessa.
Saiu para o roçado na ânsia de retornar e servir-se da porção que havia separado.
Em seu retorno, cadê o peixe? Sobre a mesa, só a travessa vazia!
A pequena felina estava lá, sono solto, ronronando gostoso o seu soninho de gata...
- Que gata miserável! - pensou ele - Comeu o meu peixe e agora está aí, dormindo, com o pandulho cheio!
Enraivecido, serviu-se de sua espingarda de caçar passarinho, e lascou-lhe uns tiros, que a matou na hora (papo fiado de que gato tem sete vidas!).
Minha avó escutou os estampidos, e veio correndo para ver o ocorrido.
Com ar de justiceiro, meu avô contou-lhe a história.
Consternada, minha avó apenas disse:
- Homem, que burrada a sua! Eu só troquei o peixe de lugar. Estava dando muita mosca...
Olhe ali o seu peixe dentro da panela!...
Coisas que acontecem com pessoas normais, justas, honestas, trabalhadoras!
O que muito me choca é saber que não somos melhores que nenhuma dessas pessoas que fizeram essa ignorância!
Podemos a qualquer momento estarmos nessas situações e agindo da mesma forma.
E o que muito me choca também é por se tratar de animais.
Eles têm boca, mas não sabem falar...


Vocês conhecem algum caso de injustiça contra animais?
Sintam-se livres para narrá-lo, se assim o desejarem!

(Imagem:

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Camila, de Nenhum de Nós - Você a entende?


Acho que vocês já perceberam que adoro analisar letra de música!
Não consigo ouvir uma canção, seja ela em língua portuguesa ou estrangeira, sem tentar captar-lhe o significado.
Sempre procuro descobrir o que há por trás da letra , correndo atrás da tradução ( no caso das não brasileiras).
Uma música que martela a minha mente desde que a conheci, mas que nunca apurei o que ela queria dizer de verdade já que ninguém "fechou" com um sentido só , foi Camila Camila, de Nenhum de Nós.
Encontrei várias interpretações para a letra e todas cabíveis.
Como os compositores não se pronunciaram qual seria a de fato adequada, então postarei aqui a letra e o vídeo para que nós, juntos, possamos chegar à uma conclusão, se é que isso é possível.
Antes, porém, algumas informações:
A música é um dos clássicos do chamado BRock da década de 80.
A banda é catarinense e lançou, além dessa, a versão para Starman de David Bowie , a sua mais conhecida canção: Astronauta de Mármore ( Há quem diga que estragaram a música original. Eu não acho. O que a fez um pouco piegas foi o fato que tocou até estourar os ouvidos nas rádios!).
Temos também as famosíssimas Eu caminhava e Sobre o Tempo.
Deixo aí a letra de Camila Camila, seguida do vídeo.
Hum, será que conseguiremos finalmente entendê-la????

Camila Camila - Nenhum de Nós

Depois da última noite de festa
Chorando e esperando amanhecer, amanhecer
As coisas aconteciam com alguma explicação
Com alguma explicação
Depois da última noite de chuva
Chorando e esperando amanhecer, amanhecer
Às vezes peço a ele que vá embora
Que vá embora
Camila
Camila, Camila
Eu que tenho medo até de suas mãos
Mas o ódio cega
E você não percebe
Mas o ódio cega
A lembrança do silêncio
Daquelas tardes, daquelas tardes
Da vergonha do espelho
Naquelas marcas, naquelas marcas
Havia algo de insano
Naqueles olhos, olhos insanos
Os olhos que passavam o dia
A me vigiar, a me vigiar
Camila
Camila, Camila
E eu que tinha apenas 17 anos
Baixava a minha cabeça pra tudo
Era assim que as coisas aconteciam

(Imagem:
Ah, sim!
Resposta da pergunta da última postagem: Qual seria o desenho animado que emoldurou o post?
R.: Carangos e Motocas.
Somente minha querida amiga Sissy conseguiu acertar (Ela respondeu no diHITT).
Parabéns, Sissy!
Aguardem, que eu porei muitos outros desafios!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Brincadeira de criança

Neste dia 12 de outubro, Dia das Crianças , gostaria de prestar uma pequena homenagem a essa que foi uma das melhores fases de minha vida: a infância.
Todo mundo tem uma imagem infantil , ainda que nem todos os adultos tenham tido uma infância das melhores.
Eu lembro que fui bem feliz quando era criança no que é possível uma família com parcos recursos poder ser, pois recebi amor, carinho e compreensão dos meus familiares, um bem maior, insopitável em nossas vidas.
Driblava a falta do recurso financeiro que não me permitia possuir brinquedos caros, com a imaginação.
Como eu era criativa!!!!
Inventava tantas brincadeiras que só existiam em meu imaginário...
E os "amiguinhos da parede"?
Eles eram duas criaturas dos gêneros masculino e feminino que eu identificava como tendo a mesma idade que a minha, sendo que os nomes foram assimilados com os de uns vizinhos adultos (não sei por que fiz tal assimilação!).
Por que "da parede"?
Porque eu sempre oferecia comida e "conversava" com eles pela parede da sala, como se houvesse portas e janelas de tamanho mágico que se adequavam à proporção de seus corpos.
Esses meus "amiguinhos" me acompanharam dos quatro aos sete anos e eu seria classificada por Jean Piaget como estando no período pré-operatório (Segundo ele, é nesta fase que surge, na criança, a capacidade de substituir um objeto ou acontecimento por uma representação, esta substituição é possível, conforme Piaget, graças à função simbólica. Neste estágio a criança já não depende unicamente de suas sensações, de seus movimentos, mas já distingue um significador (imagem, palavra ou símbolo) daquilo que ele significa (o objeto ausente), o significado, é importante ressaltar o carácter lúdico do pensamento simbólico. Assim este estágio é também muito conhecido como o estágio da Inteligência Simbólica).
Quando eu li, já adolescente o livro O quarto que virou circo, de Mauro Martins, me identifiquei inteiramente com a historia, que não perdendo tempo, já indico para uma leitura mesmo sendo você, adultíssimo!
Era sobre um garotinho que também imaginava, achando que o seu quarto era um circo, como sugere o título. (Historia pungente que nos toca de maniera ímpar na nossa sensibilidade mais profunda).
Das brincadeiras físicas, sempre fui apaixonada pelos piques:
Pique-alto, pique-madeira, pique-esconde, pique-cola e o preferido dos preferidos, era o pique-ajuda, paixão que cultivei até a adolescência.
Tive a sorte de ainda pegar a época que se brincava de roda, e aprendi tantas canções que até hoje me causam uma dor gostosa de saudade... ( Tenho um CD com várias dessas músicas; assim volto um pouco no tempo).
Eu era muito boa em pular corda também; conseguia cantar aqueles clássicos como O homem bateu a minha porta até o fim, sem errar o pulo!
Comecei a brincar de queimada (pasmem!) só quando fiquei adulta, porque quando eu era criança, não sabia brincar direito e era "zoada"! (Ano passado fui desafiada pelos meus alunos adolescentes a jogar com eles. Não topei. Fiquei temerosa... de vencê-los! haha)
Houve alguns fatos um tanto chatos e/ou tristes na minha infância, mas graças a Deus consegui absorver só o lado bom e não guardo a memória ruim.
Viver é uma brincadeira tão fascinante...
Quem precisa ficar triste?




Um quiz pessoal sobre infância:

1) Qual era a sua brincadeira favorita?

2) Quem era o seu ídolo?

3) Qual era o seu desenho animado favorito?

4) Qual era o nome do(a) seu(a) melhor amiguinho(a)?

5) Qual era o seu sonho de presente no aniversário?

Desafio:
Você seria capaz de responder o nome do desenho animado que está aparecendo no post?
Apenas uma dica: é da década de 80.
Resposta? Só no próximo post! haha

Boa memória de criança para todos!!!!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Fatos de Fato - 1 ano... de fato!


"O tempo não pára/ Não pára, não/Não pára!" é o trecho da música de Cazuza que melhor sintetiza os sentimentos que me tomam hoje.
Parece brincadeira mas é neste dia que o Fatos de Fato está completando 1 ano de existência!
Puxa, tanta coisa aconteceu desde então...
Para começo de conversa, eu era uma fissurada perscrutadora de blogs, aprendendo muito com blogueiros fantásticos e suas matérias importantes.
"Fuço" daqui, "fuço" dali , acabo encontrando o blog do Zeca Camargo , no que fiquei impressionada com a "cara-de-pau" dele ao expor seus gostos musicais bem ecléticos.(Maiores detalhes em Falando de blog, meu primeiro post).
Sim, estava ali nascendo uma blogueira!
Descobri que blogs tinham uma função que sempre busquei e não havia encontrado: que servem para uma pessoa ter opinião.
E depois não é!
A interatividade que um blog permite é qualquer coisa de maravilhosa, a inquietude que salta em palavras bem recebidas ou não.
Que emoção, gente, quando pela primeira vez, vi ideias MINHAS na internet, colocadas à prova, com a probabilidade de serem avaliadas, amadas, odiadas, mas MINHAS!
A partir daquele primeiro momento, eu soube o quanto era importante eu poder ser eu mesma, com particulares minhas , concernentes ao meu modo de enxergar a vida!
Depois disso, daquele dia 7 de outubro de 2008, não parei mais.
Tenho conhecido tanta gente também!...
Dá a impressão que se trata de pessoas que moram na minha rua, que falo o meu rotineiro "Bom dia!", conversando gostosamente numa dessas calçadas de bairro.
O mais incrível é que parecem vizinhos dos mais legais possíveis, pois o papo gira em torno de cultura, informação, entretenimento, opinião. Jamais fofocas!
Como já fui ajudada em todos os aspectos!
Quantos comentários inteligentes, doces, amigáveis, incentivadores, críticos, informativos eu não tenho recebido?!
Quantos blogs o Fatos de Fato não me permitiu conhecer?!
Quanta emoção, gente, eu não estou sentindo agora? (Ainda bem que não estou na fase das lágrimas, senão elas já estariam escorrendo...)
Só quem tem um blog sabe o quanto ele nos proporciona um bem-estar interno inenarrável, uma sensação de liberdade naquela suave prisão que nos arremete a um post futuro, sabendo que se você está livre para as ideias, está preso porque deve manter um "padrão".
Às vezes me pego meio sem inspiração, mas o blog me "cobra": "Ei, você não queria um blog? Eu, o Fatos de Fato, te exijo que siga em frente!"
Interessante que ele me "incentiva" a não desanimar, já que tem uma personalidade própria! (haha)
Como não falar do Fatos de Fato e não citar o diHITT?
Adoro dizer que o blog não existia, no strictu sensu (sentido mais direto), antes de eu conhecer esse site!
No diHITT que as coisas acontecem e como podemos aprender!
Acho justo salientar que o citado site agregador não seria o que é, se não fosse a competência, carisma, brandura, amizade do fundador Pablo Melo.Creio ser ele o ÚNICO dono de alguma empresa, que CONVERSA com os hierarquicamente inferiores a ele (não nos esqueçamos que somos apenas usuários do site que, aliás, é GRATUITO!).
Nosso Pablito é gente que faz!
Outra situação que faço uso é de não elogiá-lo muito, porque depois vão achar que eu sou uma "puxa-saco"! (haha)
Só que é a grande verdade e todos nós, orgulhosos diHITTianos, admitimos que há um diferencial dentre todos os sites agregadores e/ou de relacionamentos, muito por causa do nosso estimado "chefe".
E eu não poderia deixar de dizer, que sou uma incansável defensora dos blogs, porque sei que são eles que comandarão, num futuro bem próximo, essa fantástica nave, que se chama internet.
Meu muitíssimo obrigada por todos vocês que compartilham comigo das venturas e desventuras do Fatos de Fato!
Espero poder contar com a benevolência e ternura que me transmitem sempre, me colocando para cima com sua amizade e incentivo!
Sobre vocês, meus amigos, eu só tenho que agradecer e agradecer!
Vocês existem????
Se não existissem, pediria a Deus para que lhes criasse!...
Só por curiosidade: qual foi o post ou o tema que vocês mais gostaram de ler aqui no Fatos de Fato?
Mais uma vez, obrigada!!!!
(Em tempo: Pitty faz aniversário hoje também! Parabéns, minha querida roqueira!)


Bem, termino deixando o clip da música Keep each other warm, de Barry Manilow, canção que me causa emoções inexplicáveis, de tão linda! Se ela tem a ver com o blog, não vou me preocupar.
Só sei que ela é umas das músicas que mais adoro ouvir nessa minha existência!
Divirtam-se!





(Imagem:

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Todo mundo é... invejoso!

Zuenir Ventura, magistral escritor brasileiro, que escreveu 1968 - O ano que não terminou, resolveu explanar também suas ideias sobre a inveja, no consagrado Mal secreto - Inveja, onde o objetivo era deixar a patifaria de lado e demonstrar que pessoas são pessoas em qualquer lugar ou época, independentemente de qualquer conceito que possam desenvolver.
O tema é intrigante, portanto, eu quero abraçar a polêmica nesse mais novo post da série Todo mundo é..., que há muito não a colocava em pauta.
Bom, não li o livro, mas acompanhei a entrevista do escritor no Jô Soares e adorei o que ele havia colhido em revelações de gente que é gente.
Constatou-se que não há NENHUMA pessoa no mundo totalmente desprovida de inveja!
Pasmem, senhores, mas não dá para correr dessa revelação...
O fato é que as pessoas NÃO ADMITEM terem inveja de nada (costumam dizer que têm admiração, por isso, imitam os outros), quando, geralmente, é uma vontade imensa de que ela, a pessoa, tenha, e o outro, se vier a conseguir, que consiga bem depois dela!
As proporções podem variar, e o objeto de cobiça, também, só que o sentimento de querer o que o outro possui, está lá, velado, fazendo-se de "desentendido", fingindo que aquilo não lhe atinge...
Oras, a inveja surge devido a algum complexo de inferioridade que todos nós temos diante de algo que nos parece impossível e que é o que mais queríamos realizar na vida!
Por exemplo, um célebre cientista que quisesse inventar aparelhos revolucionários, trabalhasse arduamente para este fim, e um colega, de mesmo patamar que o dele, desenvolvesse a ideia primeiro.
Qual seria a sensação naquele que "ficou para trás"? De complexo de inferioridade!
Ele se consideraria com menos capacidade que o colega; logo, a inveja viria com toda a força.
Inveja é um dos pecados capitais que mais temos vergonha de revelar porque é como se estivéssemos assinando o nosso próprio fracasso , como não pudéssemos jogar no time dos vitoriosos , e nos arrastássemos atrás daqueles que nos são nossos "algozes", nos fazem sofrer sem o saberem!
Há pessoas que dizem que só sentiam inveja quando eram adolescentes e que agora fazem de tudo para terem o seu próprio caminho.
Aí é que está a questão!
Se elas nutriam uma vontade de posse do que é do outro, isso não acabará só porque amadureceu na idade!
Desde o ginásio eu ficava revoltada por não ter "pernas de Cláudia Raia", aquelas que fazem os rapazes olharem mais de uma vez...
É um tanto ou quanto desconcertante para mim ainda ver amigas minhas que nasceram com o privilégio da genética, cruzando suas belas pernas, sendo as donas do pedaço, e fazendo questão de "dominarem" da maneira mais ingênua!... ELAS PODEM!
Não chegam a serem "cambitos" ( até têm o seu valor), só que as minhas pernas estão a milhas de distância de serem as cobiçadas pelo clube masculino!
Infelizmente, uma invejazinha costuma me perseguir quando vejo outras mulheres com essa "vantagem"...
Eu me perdoo porque não fico torcendo para que as pessoas não tenham seus objetivos alcançados, o que invariavelmente chama-se de inveja saudável.
Simplesmente é um desejo de ser boa nesse ou naquele sentido, que me leva a ter certos pensamentos.
A idade adulta e a filosofia de vida que adotei me ajudaram a aceitar melhor o que me é permitido possuir.
Se a inveja ainda persiste, ao menos eu não a deixo dominar, abano o sentimento ruim e penso: "Não era para ser meu"!
Admitir que temos inveja, seja ela de qual teor, já é caminho andado para a retificação do erro.
Porque aí poderemos trabalhar para a melhoria do caráter, não deixando margem para aquilo chegar ao ponto de defeito crônico, e que faz mal ao nosso semelhante, senão, a nós mesmos.
Por mais triste que seja, o dito popular é sábio: A INVEJA MATA.
Duas historias conhecidas nos comprovam a veracidade:
1) Caim que matou o seu irmão Abel.
2) A madrasta da Branca de Neve que mandou matá-la.
E ambos os casos, a motivação principal foi a inveja.
São historias que podem acontecer na vida real, tomemos cuidado!
Uma das frases de Zuenir sobre o tema, resume bem tudo o que foi escrito:

"Ciúme é querer manter o que se tem; cobiça é querer o que não se tem; inveja é querer que o outro não tenha ..."


(Imagem:

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