quarta-feira, 30 de novembro de 2011
É uma arte não ser "barraqueiro"!
Conte de 1 até 10, e veja no que isso vai dar: frustração!
É uma arte não ser "barraqueiro", arte que devo ter desenvolvido, pelo correr dos anos, pela insistência em acreditar na paz, pela força que emana do ser quando sente que vai explodir!...
Motivos para ser mal-educada? Oras, vá plantar batatas aquele que nunca perdeu o prumo!...
Estava cá com meus botões pensando no quanto somos maltratados no decorrer de nossa existência, por não querermos posar de maus ou "sem noção" em público, reclamando, aos berros, das insutilezas dos nossos amigos de jornada terrestre...
"Jeitinho brasileiro" uma ova, de gente que "fura" a fila e se finge de desentendida!
Se você posar de "bacana", educadinho de meia-tigela, naturalmente vai se identificar com os demagogos - eu já "furei" fila!- , mas até para a deseducação, existe freada!
Quieta, embora cálida para pulos em pescoço (meus 30 minutos estagnados perfuravam sensos!) , páro segundos, me encolho no "não-vexame". Arte nascida em mim, credo dos vangloriosos, assoberbados procuradores de evolução!...
Uma vez não me aprofundei no olhar e sorriso de um cidadão trabalhador num supermercado daqui de perto.
Peço para pesar as maçãs, e ele sugere falta de posses financeiras minhas:
- Essa é argentina, é das mais caras... - meu silêncio não o arrefeceu.
- Deu 11 reais! - conclui o subordinado, renitente em querer me humilhar.
Minha face de quem acordou e foi fazer compra, deve tê-lo feito tirar conclusões precipitadas: apesar do rosto "amassado", eu tinha dinheiro para pagar! (Talvez ele pensasse que o bolso diminui, quando leva susto com cara feia de sono!...)
O "barraco" não caiu, a face só se fechou ainda mais, buscando mais conta para pagar com hortifrutigranjeiros abarrotando o carrinho...
- Otário! - o ofendi em pensamentos - Eu vim prevenida! Vim com grana para fazer compra de um mês inteiro!...
Não havia exagero meu, porque era comida para durar muito tempo, aquelas de freezer, que esquecemos do que temos para oferecer ao estômago...
Alcancei a "Era Ficha Telefônica", aquele desperdício de tempo, rezadores de não cair na hora H dos altos papos!
Telefone público, eterno convite aos palavrões, todo mundo na espera do infeliz que cismou de perguntar sobre os membros esquecíveis da família do amigo distante!
Minha mãe não fez por menos quando numa dessas investidas, umas idiotas riam dela, no momento que tentava falar com parentes, debaixo da decepção do quanto estragamos nossos serviços! ( Um "ocupado" que não se findava...)
Bateu o aparelho, com a carranca mais perfurante para as duas, emitindo umas verdades sem impropérios:
-Suas debochadas! Agora engulam o telefone... (Como tive orgulho dela ali, por mostrar que o lado "barraco" pode ser imponente em dados momentos!)
Uma tímida adolescente em seus 12 anos, essa voz que aqui se abre, certa vez "barraqueou"!
Em jogo de queimada, que desconhecia as regras certas, eu rodopiava de um lado ao outro. Pouca força eu tinha para atingir os experts da equipe adversária!
Quem estava lá perto riu de mim, mas nenhuma de maneira tão aniquiladora de ânimos, como uma garota da outra turma!
Cansada de ser afrontada, larguei o jogo no meio da partida, soltando uns palavrões brandos para a menina zombeteira.
Continuei tímida por muitos anos ainda, mas o meu "barraco" de momento me deu mais segurança e um certo respeito por parte de quem assistiu minha coragem de "esportista".
Sempre acho que é perseguição comigo, quando sou espezinhada...
É colega que gargalha dos meus sucos com pouco açúcar, gerente de loja que se recusa a fazer troca no sábado ( e eu sei que ele poderia se quisesse!), é sujismunda que abre a janela do carro e não joga sua imundície na lixeira, é gente que finge que não me vê na rua e comércios que até hoje não sabem que o cliente sempre tem razão!...
No campo "atendimento", se eu fosse "barraquear", não teria garganta para evidenciar meus sons guturais!...
Serviços prestados por telefonia, mando ver; não me seguro em comportamento "mocinha educada". Sem baixar o nível, explicando "tintim por tintim" meu objetivo, mostrando que tenho poucos amigos!...
Outros atendimentos, me comporto. Um público à volta quase sempre me tolhe...
Comércio local se trumbica porque, se não sou bem tratada, não mais meus pés "limparão" seus estabelecimentos "sujos"!
Fulgurando na última, um filho de comerciante - deve trabalhar forçado- receberá de mim o tratamento futuro - e ele desconhece- que forneço aos que pensam que são melhores que os clientes: o DESPREZO!
Pergunto se vende luvas de borracha (lido com bactéria, zoonose altamente contagiosa, não posso facilitar!) e o sujeito me olha como se eu tivesse pedindo esmola.
- Luva de mão? ( E haveria outra? Sim, ele está certo: existe a luva de instalação hidráulica e elétrica...)
Um outro cliente ficou rindo da pergunta (o filho do dono ficou magoadinho, talvez...), indo ele buscar o produto.
Entrega de má vontade, eu querendo pagar ( acho que ele pensava que fosse eu mesmo uma pedinte...), pergunto o preço.
Responde baixinho, com sua cara "de região glútea":
- Quatro reais.
Quem me explicou tudo sobre luvas, foi o cliente risonho, que não havia debochado do atendente, apenas achou interessante a imaginada desinformação do outro.
Fiquei sabendo que aquele era um protetor muito forte e que eu poderia lavar diversas vezes pois tinha alta resistência.
Ainda me sugeriu a luva veterinária, adquirida em farmácias, que tem, como particularidade, ser descartável. Optei por aquela que se pode usar mais de uma vez...
Para o atendente da loja, resignei-me a esperar o troco, e sair vigorosamente idealista em não mais voltar...
Essa é uma passagem momentaneamente "última". Outras virão, e terei que ser firme em não "armar barracos"!
Se uma pessoa é "pavio curto", nem deve sair de casa. É andar uns minutos, e o sangue fervilhar a cabeça!...
Acredito que contar de 1 até 10, 100, 1000 e não estourar, pode entrar no rol das ciências de laboratório.
Questiono aos entendidos, se não haveria algum mecanismo diferenciador dentro do cérebro humano, que faz umas pessoas mais zen que outras.
Por tantas que já passei, sabendo por antecedência que não tenho como evitar, opto, por desconhecimento da fisiologia humana cerebral, a minha tese da arte.
É uma dessas artes que não se aprende em escola, e que faz de nós, buscadores internos.
Se o preço a se pagar é a vergonha de sermos tachados de "barraqueiros" injustamente, é mais do que correto apaziguarmos os ânimos exaltados.
Afinal, esses "maiorais" que nos ofendem, agem como folcloricamente Dom João VI (ninguém confirma se foi verdade!), que respondera ao povo saltitante quando o saudaram com o "Viva El-Rei!":
- "Viva El-Rei!"... Vós estais aí a pé e eu, cá de cocho!...
Não vamos oferecer espetáculo para os esnobes!
Nosso silêncio e desprezo são armas vitais para desmoronamento de qualquer ego inflado...
(Imagem:
http://mundodeaquarela.blogspot.com
Edição de imagem:
http://marymiranda-fatosdefato.blogspot.com )
Assinar:
Postar comentários (Atom)
28 comentários:
Olá querida amiga e Musa da Escrita !!!
Acabei fugindo do trampo pra vir lhe visitar (mais tarde passo meu comentário para lá ).
Amei a postagem !
Estes momentos que mencionou são mesmo duros de engolir e invejo realmente quem não se deixa abalar por este tipo de coisa, taí algo que me é quase humanamente impossível...
Já perdi a conta de quantos barracos armei...
Dos que me lembro, foi peitar um jogador do time de futebol do meu irmão que o machucou, acabei rolando no chão com ele e levei uns tabefes kkkk os mais recentes, foram no Orkut com uma abusada que cantou meu marido e quando bati em uma moça que me empurrou na fila do metrô... esta foi cômica, ainda mais no desfecho eu sendo levada pelos seguranças kkkk ah também já discuti com cliente que me tratou feito empregada, chamei um faixa preta pra briga porque ele estava se metendo no meu treino, ameacei a vizinha porque fez barulho e não me deixou dormir...quebrei o painel e a porta do carro de um namorado... enfim...sou totalmente barraqueira kkkk ai que vergonha !
Mas eu tento me controlar, ainda mais no meu trabalho, recebo cada coisa, tantos xingamentos, falta de educação, que se eu for me abalar, não durava um dia ! Então, como preciso, conto até 5.874.678 e melhora rsrs
Um dos meus grandes desafios pessoais é mudar isso, porque não adianta absolutamente nada, só nos estressamos à toa e pagamos mico...
Quem sabe um dia eu consiga rsrs
Muito legal este seu convite para refletirmos sobre o assunto, me deu ainda ais ânimo para continuar tentando !!
Arrasou, como sempre !!
Um beijãoooo e bom restinho de semana !!!
Mary, Flor... sou tranquila, educada e tenho uma paciência de Jó pra muitas coisas... mas não posso te dizer que não armo barraco pra algumas coisas... claro antes de tentar na base da educação!
Não consigo ficar quieta quando vejo desrespeito a pessoas de idade, e maus ratos com animais... Nestes casos amiga, eu armo o barraco e é daqueles bem grandes! Hehehehehe..... Nos casos de mau atendimento, costumo deixar os anjos com seu mau humor e ir diretamente a Deus....hehehehehe, ou ao representante mais próximo. Nem sempre funciona, mas me sinto melhor que ficar calada.
Para os outros casos, assim como você desenvolvi a arte de ignorar. Dou apenas o meu silêncio e a mais completa indiferença!
Mito legal seu post... e quem nunca armou um barraco na vida que atire a primeira pedra! Hehehehehe
Beijo no coração
Mary,
Eu ri um bocado com voce!
Acredita que estava pensando que voce ia comnetar sobre o barraco do G. Bueno com a mulher para quem quisesse ouvir! kkkkkk
Sabe, sobre atendimentos 0800 é necessária MUITA paciencia. Normalmente na 10a. x eu já estou endiabrada. Só que este ano, pela primeira vez, eu tive um ataque de fúria e felizmente, só Deus sabe como, resolveu e no dia seguinte, às 09:00am, foi solucionado um probleminha com a Sky. Eu devo ter me transformado na incrível Hulka, de tão possessa que fiquei.
Quanto as suas mãças, eu já vi esta cena, tem gente que não tem vergonha na cara e ainda quer ganhar vendendo e perdendo clientes.
Beijos
Menina Sorriso, meu boa tarde mais tranquilo! rsrsrs
Você é bem esquentada e eu não sou muito diferente; o sangue ferve rápido na minha cabeça!
A diferença entre nós são apenas duas: é que desenvolvi a arte de não "barraquear" e porque optei em ser indiferente, por puro orgulho (detesto dar ceninha de risada para outros curtirem!).
Já aconteceu várias vezes, amiga, de eu me controlar, transmitindo uma cara falsa "zen" na rua, e chegar em casa xingando os maiores palavrões, me metendo no chuveiro de água bem fria!
Ser humilhada ou maltratada é algo que não admito, e se não posso me "vingar", ou seja, dar o desprezo porque nunca mais verei a pessoa, aí a opção do "barraco" fica bem mais aberta em minha mente... rs
Sobre cantadas para o nosso love, é muito difícil segurar...
Uma vez fui sarcástica na praia, falando alto para uma "sujeita" que marcava direto com o olhar meu fofo da época, sem o tal "semancol" de que o gato estava acompanhado:
-Poxa, eu sou mesmo o máximo! Arrumo um namorado que fica todo mundo babando... Umas aí arrumam bagulho, e agora querem levar o que é das outras! (Meu namorado tinha ido nadar nessa hora, nem soube do ocorrido.)
Devo ter falado tão alto, que a "tipinha" ficou sem graça. Pegou a toalha de praia e sumiu na multidão... rsrsrs
É que estava demais!!!! Ninguém aguenta esse povo sem-noção!...
(Um "barraco" ou outro, com muita distância de tempo, não vejo problema algum...)
Beijos, Samzíssima!!!!
Treine essa arte! Tenho certeza de que vai conseguir!
Nem que seja por orgulho, para não dar show para ninguém de graça, ok? kkkkkkkkk
Mary:)
Valzinha, Flor minha!
Querida, essa história de sangue que sobe pra cabeça é clássica em nossa família, aqui a maioria é esquentada, mas ainda bem, todos nós, com o tempo, desenvolvemos a arte do não-barraco! rsrsrs
Meu tio morreu famoso por ser pavio-curto (aquele era demais!), e o lance dele não era só discussão verbal: partia pro soco e pontapé!
Ele adquiriu a fama, só que geral era ( e é) bem nervosa, que não leva desaforo pra casa...
Até minha mãe, das mais calmas, perdeu a estribeira uma vez, como contei no post, e eu, só contando até um trilhão para me segurar! (Por isso que eu disse que é uma arte se controlar: eu sou EXTREMAMENTE "barraqueira"!)
Interessante, meu anjo, é que ninguém acha que sou nervosa! Pensam que sou zen...
Para não me aborrecer, me faço de "idiota", que não percebeu a sacanagem que me fizeram ou disseram, então, a "calma" Mary continua seu caminho, fervilhando até a alma!... rsrsrs
Animais maltratados e injustiças sociais, não tem conversa: mando brasa também!
No geral, como você disse, me controlo porque a "caravana passa" e eu vou "continuar a pé"...
Esses "malfeitores", geralmente, se sentem muito educados, e se baixarmos o barraco, somos nós que seremos vistos como "mal-educados"...
Meu orgulho pede para que me controle e faça o gênero "paisagem": nem é comigo!... rsrsrs
Beijos, Flor!
E qum nunca armou barraco, né? Você está certa! rs
Mary:)
Boa tarde, Sissy!
Galvão Bueno? Devo estar muito desligada pois não soube de nenhum barraco com esse cara. Quero dizer, de nenhum barraco mais recente!... kkkkkkkkkk
Serviço de atendimento ao consumidor é a pior coisa que existe para desarmar nosso bom-senso!
Você me fez lembrar dessa, que precisou de 8 - eu disse 8! - atendentes para eu conseguir me livrar de um serviço que não queria mais na Tim!
Só quando baixei o barraco no sétimo atendente, é que o oitavo, quando veio, já sabendo da minha ira, resolveu meu problema.
Esses funcionários de supermercado, alguns, não todos, adoram se meter no que você compra ou deixa de comprar!
Se você está comprando, é porque sabe o que está fazendo. Funcionário não tem que "achar" o que é financeiramente viável ou não por você, oras...
Ainda bem que as meninas do caixa - pasme!- daqui são uns amores e já fiz ótimas amizades com muitas delas.
sobre certos atendimentos ruins, temos que contar de 1 até 1000 para não sairmos xingando todo mundo!... rsrsrs
Beijos!
Muito obrigada pelo comment!!!!
Mary:)
Mary minha amiga,
E la vem você com mais um tema só para artistas, rsrs,mas dou a mão a palmatória se alguém nunca desceu o nível e armou o barraco de ninguém conseguir desmontar.Hoje me vejo uma Lady em muitas situações que presencio e que vivo, talvez devido ao meu trabalho em ter que lidar com varias pessoas cada uma com um gênio diferente, e ter que se adaptar a este aglomerado de personalidades, mas ja fui barraqueira sim em muitas situações que eu julgava injusta comigo ou com pessoas que gosto e não conseguem agir mediante a alguma injustiça sofrida.Já fiz barraco em filas de bancos por ultrapassem, em supermercados por mal atendimento,com namorado em público por traição, em hospital com minha mãe internada em estado grave e os enfermeiros estarem de bate papo no corredor e eu chamando e eles nada de vir, por cobranças indevidas, enfim hoje conto até 10 antes de qualquer atitude grosseira, pois descobri que não vale a pena mesmo..mas ate chegar ao numero 10 o sangue ferve ao ponto de querer explodir.rsrsrs
Adorei.....
Beijos
Ser "barraqqueiro" é democrático, Ceci! kkkkkkkkkkk
Não é coisa de artista nem de povão: o sangue ferveu, lá vem barraco! rs
O legal é a gente fazer alarde em coisas que, de fato, fomos injustiçados, e não para chamar a atenção ou humilhar alguém! (Já viu essa personagem Teresa Cristina de "Fina Estampa"? É metida à chique, mas é a maior barraqueira da paróquia, sempre querendo espezinhar os outros...)
O auto-controle é importantíssimo porque, se descuidar, brigamos o dia inteiro. (Motivo não vai faltar! rsrs)
É por isso que chamo de arte, sabe?
Só desenvolvendo essa habilidade, é que poderemos viver com mais tranquilidade ante esses maltratos do dia-a-dia!...
Beijos, querida!
Adorei seu comment!!!!
Mary:)
Mary,
Quando eu era adolescente, nem contava os números diante de uma situação crítica, porque eu nem dava importância a ela. Com o passar do tempo, fui tendo consciência das injustiças e de que existem pessoas que têm o prazer de espizinhar seu semelhante.
Admito que já adulto contracenei algumas cenas de barracos. Nas Lojas Americanas, por exemplo, os funcionários não queriam me atender. Eu fui até ao setor de auto-falante e pedi ao locutor que mandasse algum vendedor fazer o favor de trabalhar (rsrs). O narrador não anunciou com minhas palavras, mas disse ao microfone: "Funcionários do eletro, por favor compareçam à seção".
Mas na maioria das vezes, sou tranquilo. Prefiro ganhar o meu dia com paz do que perdê-la com pessoas que não valorizam o ser humano. A poesia me ensina a estar bem, apesar de tudo. Me ensina também a me indignar apenas no momento apropriado.
Beijos,Mary.
E quem diria que, atrás de tanta doçura... Está o CAPETA!!!
Mas que Capeta lindo, cá entre nós...
Meu Anjo, realmente você se superou nas histórias... Mas de forma alguma a vi barraqueira. Pareceu-me sempre centrada e coerente, por mais que a ira lhe injetasse sangue nos olhos e raios gama transformassem sua pele em verde-sapo e seus braços em massas de músculos...
Prefiro encará-la como uma "Gestora abnegada de crises pontuais, em âmbito emergencial"... Afinal, nem se compara com pessoas que fazem escândalo mais para aparecer que por lutar por seus direitos.
Infelizmente, nesta República de Bananas, parece que por vezes, só o extremo é que surte efeitos, não é?
Aguardarei ansiosamente novos eventos para me divertir... Não me decepcione com demoras.
Mas, se um dia quiser saber o que é "barraco", ande um pouco com este bronco que vos fala...
Um beijo cheio de rsrsrs!
Boa noite, querido Valdeir!
O barraco é meio que inerente do ser humano, diante de injustiças.
Na adolescência, por timidez, ficava mais calada que outra coisa; na idade adulta, a consciência das coisas e um orgulho por desprezar quem me ofende, me levou a deixar mais pra lá quando conheço gente de baixo calão...
Essas das Lojas Americanas foi muito interessante porque é bem isso mesmo que esses funcionários fazem! rs
Dia desses uns "caras de região glútea" (eis a dama de grand finesse falando! rsrs) , de uma loja daqui de NI, mais precisamente das Lojas Prolar, estavam me tirando do sério também, eu que queria comprar tinta para recarga de caneta piloto para quadro branco. Se não fosse uma das funcionárias vir, eu iria reclamar na gerência, ah, iria!... (Eu não estava pra brincadeira nesse dia... rsrsrs)
Meu amigo, nem tem como negar: não ser barraqueiro é arte! rs
Querido, um grande beijo!
Sempre adoro quando vem pousar suas sapientes considerações no meu espaço!!!!
Mary:)
kkkkkkkkkkkkkkkk Cigano, você é ótimo!!!!
Não se iluda, amigo, o título resume bem o post: "É uma arte não ser "barraqueiro!"
Doce, eu? Está de brincadeira! Só a casca aparenta brandura! rsrsrs
É que como desenvolvi bem a arte do "não-barraquismo", consigo transparecer a ideia de tranquilidade, quando o sangue já explodiu no cérebro faz tempo!!!!
E se não consigo extravasar toda a minha ira contra os "malfeitores" que me aborrecem, dá-lhe palavrões quando chego em casa e banho gelado para acalmar os ânimos! kkkkkkkkkk
Sou o que se chama popularmente de "falsa calma"; eu me esquento com muita facilidade, aliás, um "mal de família"...
Você está corretíssimo, Cigano, ao falar da voz mais alta que devemos usar, para conseguirmos certas coisas em nosso país!
Sempre dou o exemplo do barraco que armei na Tim uma vez por um serviço que não queria mais!
SOMENTE ASSIM eu fui ouvida!!!!
Logo meu problema foi resolvido, após uns berros que estouraram os ouvidos dos atendentes! rsrsrs
Sendo justo e legal comigo, sou uma flor de criatura: até dou "caixinha" de Natal! (Hoje a minha mão foi bem generosa com alguns atendentes do comércio daqui do Centro de NI! rsrsrs)
Cuidado que nem sempre escrevo posts bem humorados!
Volta e meia venho com uns mais "casca-grossa"! (Inclusive tenho um guardado que estou, sinceramente, sem coragerm de lançar... É muito azedume para um texto só!!!! rs)
Abração e seja bem-vindo sempre!
Mary:)
rsrsrs Muito divertido seu texto-desabafo.
Vou confessar o supremo pecado rsrs eu não sou pavio curto, mas já armei alguns barracos (poucos), em situações bem complicadas, de maneira bem consciente e interiormente bem calma. Chamo-os de "fazer cena". Descobri que barraco funciona quando era ainda garota e numa repartição pública estava tão nervosa que comecei a chorar (de verdade). Foi um santo remédio, me conduziram à uma cadeira, me deram água e ... resolveram meu problema. Aí pensei comigo: ah, é assim é?
Daí em diante meus poucos barracos foram encenados. rsrs E o pior: me divirto muito com isso.
Existe uma outra encenação que uso quando alguém(s) gozam de mim: dou risada e acompanho a gozação. É infalível, ficam com cara de "paisagem".
Sabe como é, psicólogos entendem de como "desarmar" os outros. rsrs
Pode copiar minha dica, garanto que vai se sentir melhor quando fizerem isso com você.
beijos sorridentes procê
tchau
Atena, amiga, amei seu "barraco emocional"! kkkkkkkkkkkk
Um chorinho e outro acolá, e só vamos gnahando terreno, conquistando o que se quer...
Também já fiz ceninhas chorosas e surtiu efeito; é muito engraçado...
Vou usar essa tática da risada que acompanha gozação!
Já fui várias vezes vítima disso, de rirem de mim e eu ficar roxa de raiva, sem poder revidar, sobretudo quando eu era extremamente tímida. (É que o tímido é muito atrapalhado, por insegurança, e acaba provocando risos nas outras pessoas. Você já deve ter visto vááááários casos assim em seu consultório! rs)
Pelo que eu percebi através dos comments, é que ninguém escapou de armar um barraco, mesmo que pequeno, em alguma situação!
A vida atribulada que levamos, nos convida a muitos surtos de "barraquismo" , o que é um problema para conseguirmos controlar!... rsrsrs
Beijos, amiga! (Também envio dos mais sorridentes de volta!!!! rs)
Mary:)
Olá minha querida amiga Mary, boa noite!!!
Minha amiga, detesto barracos, quando vejo um por perto vou me mandando de fininho... É difícil controle nesses momentos de insultos, mas devemos pensar que a reação é a glória do ofensor, ela comete o ato esperando a reação e só se satisfaz com o barraco armado, seu ego se infla com a reação alheia... Nessas horas a melhor coisa a fazer é não dar muita importância e usar de muita paciência e tolerância, vamos nos agradecer depois, pois quase sempre nos arrependemos das decisões precipitadas, principalmente no caso do barraco... risos... acaba sempre sobrando para todos... Gostei do barraco da foto! Valeu minha amiga, adorei o seu texto! Tenha uma linda e abençoada noite! Abraços com carinho e muita paz!!!
Du, meu querido, como é bom cair fora de barraco!... rs
Dos poucos que fiz parte, também fiquei com a sensação que você mencionou, de que poderia ter evitado (dar filminho de comédia de graça para outros rirem, não é minha praia...).
Barraco nunca foi bom, salvo quando só os berros resolvem! (Você sabe que às vezes os setores públicos precisam disso!... rsrsrs)
Ah, também me amarrei no barraco da imagem!
Poxa, deve ser um sonho andar naquele barraquinho sobre rodas, correndo o país inteiro...
Abração, meu amigo!
Adorei a sua inestimável vinda!!!!
Mary:)
Querida Mary, eu sou barraqueiro, principalmente quando pisam nos meus direito, mesmo todo troncho minha bengala já apontou para muitos narizes empinados, inclusive o prefeito e seu cão de guarda, resolvo na hora, ou dá ou desce. Sendo educado comigo recebe educação em dobro, mas se tentam humilhar-me ou fazer-me de trouxa o bicho pega.
Grande abraço, lindo anjo!!!
Eu até que gostaria de ler todos os comentários de nossos amigos sobre estas teses de barraqueira que propagas neste texto sensacional, mas não vai dar.
Todo mundo se estendeu na conversa.
Guria do céu... pois eu não sou tão sensata assim... já me ví fazendo altos barracos e, com certeza, se estivesses perto irias me soltar os cachorros.
rsrs
Adorei tudo.
beijos mil
Maria Marçal - Porto Alegre - RS
Olá, Mary
Vim para ler o texto. Divertido e pertinente, afinal , infelizmente, esse país é cheio de barraqueiros. Não se trata de pavio curto, é ignorância mesmo. Querem ganhar no grito, intimidar, humilhar, levar vantagem.
Devemos evitá-los com o desdém que merecem, contudo, em certos casos cabe-nos defender dessa gente.
Bonzinho sim, bobinho jamais.
Abraço,
Aureliano
Bem, eu diria que, as vezes é bom um "barraco", mesmo que seja com arte.
Adorei o "Ou dá ou desce!" , Aurélio! rsrsrs
Amigo, eu já passei por muuuuuitas situações de menosprezo de pessoas diversas, e com o tempo, desenvolvi uma calma externa que até parece que sou religiosa de mosteiro franciscano! rsrsrs
Infelizmente, como você disse, há casos que somente o grito resolve ( eu que o diga!) e uma barraqueira surge assim feito mágica; fico irreconhecível!
Injustiça nunca foi e nem será minha plataforma.
Se vejo algo assim, fico ensandecida e chuto o balde mesmo!
No geral, mantenho a calma, mesmo que "falsa"! rs
Abração, amigo!
Seu comentário foi bem sincero, no que só agradeço!!!!
Mary:)
Maria,
Há muitos comentários interessantíssimos!
Tire um tempinho para lê-los: todos foram muito sinceros, e não fizeram demagogia!
Toda vez que se puxa um tema como esse, as pessoas tendem a ser "politicamente corretas", mas aqui coube o lado humano; as pessoas se mostraram com atitudes reais do nosso cotidiano.
Fazer barraco, todo mundo já fez algum dia...
Interessante é descobrir quem não fez!!!! rs
Mary:)
Boa tarde, Aureliano!
Ótimo seu posicionamento sobre o assunto. Também penso assim!
Há pessoas que só querem aparecer com seus barracos, para terem um "público" a aplaudi-las!
E o pior é que muita gente faz escândalo por coisa que ela não tem razão... (Como uma senhora que ofendeu uma caixa do supermercado, alegando ladroagem da funcionária, quando era ela quem havia esquecido o dinheiro em casa...)
Barraco, pra mim, é só na defesa de direitos.
De resto, é ser indiferente, e levar no "sapatinho", porque é assim que a banda toca! rs
Abraços!!!!
Muito boa sua participação!
Mary:)
Legal, Joselito, a sua presença!!!!
"Barraco com arte"... Gostei dessa definição!
Mas na verdade, por ora, só lembro de um único barraco artístico: o da imagem do post!
Vá lá no blog e dá uma olhadinha nele com calma: não é uma gracinha? (Eu queria ter um daqueles!... rsrsrs)
Abração!
Mary:)
Mary, Mary, Mary...
Já fui beeeeemmmm barraqueira, sabe? Daquelas que não deixa passar nada? Só que isso começou a me prejudicar na vida e eu tive que aprender - a duras penas - a arte de contar até milhões esperando o sangue descer... Continuo sendo bastante estourada, não se engane. O problema de todo esse aprendizado de autocontrole, é que de tanto engolir a raiva, um belo dia, na TPM, a gente acaba explodindo. Geralmente com a pessoa errada, como a própria chefona! Ahahahahaahahahahah! Mas fazer o quê, barraco faz parte da vida.
Bjs!
Ah, me lembrei de uma agora que preciso contar (por causa da história da maçã, e o julgamento de falta de posses):
Estava eu em um shopping classe A aqui de Porto Alegre. Vestindo nada mais nada menos que um vestido furreca, destes que a gente compra por 15 pilas nas lojas mais populares do centro da cidade. E uma havaianas. Entrei em uma loja de biju, pois naquele final de semana teria uma festa, e eu queria comprar um colar que combinasse com um par de brincos que eu já tinha. Entrei, comecei a olhar, não encontrei bem o que eu queria. Duas vendedoras sentadas no balcão falavam abobrinhas. Quando pedi que uma delas me ajudasse, elas viraram para mim com uma cara de "que droga, por que estão interrompendo nossa conversa?" e, sem se levantar de onde estavam, perguntaram o que eu queria. Eu expliquei que estava atrás de um colar assim, assim e assado, e sabe o que ela me disse, sem mover uma palha? "Se não tem aí é porque não tem"! Dá pra acreditar? O problema é que, no segundo seguinte, entrou uma perua toda emproada, fedendo (sim, fedendo) a channel n°5, e as duas vendedoras antes apáticas mais do que rapidamente se empertigaram e foram muito solícitas atender à senhora. Eu não disse uma palavra! Engoli minha raiva, respirei fundo, dei meia volta e saí. Fui comprar meu colar em outra loja. Mas fui torcendo para que a perua alugasse as vendedoras por horas e horas e no final não comprasse nada! Que ódio!!!!! AAAAAHHHHHHH!!!! Vontade de armar barraco não me faltou!
Pois é, Lari, "barraco" parece ser o segundo nome de todo mundo... rs!
A diferença está entre os que soltam os cachorros, e os que disfarçam que não estão nem aí... (Eu aprendi essa
técnica de controle, não quero outra
vida...)
Quando se trata de injustiça, porém, o sangue à cabeça chega mais rápido que o senso de educação: falo poucas e boas!
No mais, tento seguir em frente...
Mas vou te contar, hein?
As paredes (ou ouvidos de quem esteja em casa) escutam meu xingamento em todo canto!!!!
Eu engulo em público certas coisas, mas não guardo dentro de mim: extravaso tudo! rs
Faça como eu, Lari, desenvolva a técnica de calma para os outros, mas achincalhe as paredes com os palavrões mais sórdidos, principalmente as do banheiro, tomando aquele banho gelado! rsrsrs
Beijos!!!!
Obrigada pela vinda!!!!
Mary:)
hahahaha O clássico, Lari, o clássico!
Já passei por isso também, de entrar em loja chique e me tratarem feito um verme rastejante!
E eles se ferram porque sempre compro algo, só para afrontar!
Vê lá, né, amiga, a gente andando pra lá e pra cá para procurar vários produtos, se vai colocar salto alto e vestido de Versace?
Tem que ser calça jeans, vestidinho solto ou bermudinha e uma rasteirinha bem caquética para aguentar nosso movimento e suor!
Esses atendentes não tomam vergonha. Não aprendem que o tratamento tem que ser igual para todo mundo, independemente da roupa que se esteja vestindo!
Tô contigo: tomara que a perua tenha tomado muito tempo delas e por isso perderam várias comissões de gente que queria mesmo comprar! (Nossa, como somos vingativas!... rsrsrs)
Beijos, linda!!!!
Mary:)
Postar um comentário