"Viver é mais que colocar ar nos pulmões", frase que adoro repetir quando me vejo em situações difíceis.
Viver em sociedade então, é pior, já que descobrimos que o "ar nos pulmões" é tremendamente não-fácil, esse ar que pode ser metafórico - não temos paz de ordem alguma, desde a violência quase inata de alguns cidadãos, aos desmandos do imprevisto, gente abusada, sem educação, etc - e também meramente denotativo - como anda complicado respirar-se em centros urbanos, com um ar que se faz cada vez mais poluído...
"Eu ando pelas ruas", me auto-fraseando, e vejo, vivencio coisas absurdas! E nem por isso paro de estar em vida social. Sou a mistura da urbana-rural e TENHO que me adaptar aos costumes!
Sem querer me ater a aprofundamentos antropológicos, apenas querendo "catalogar" as ondulações sociais em forma de gafes, resolvi montar alguns dos muitos vexames que passamos durante a nossa existência enquanto seres "on the road".
Assisti ao Encontro com a Fátima Bernardes (em dia que não sei precisar), e algumas pessoas desfilaram suas gafes. Fiquei pensando se daria um post falar desse assunto. Acredito que muita gente se identificará...
A escolha das gafes é por minha conta e risco. Nem sei se são as dez mais avexatórias. No entanto, como vi e/ou vivenciei as listadas, achei que eu poderia reproduzi-las aqui, paradoxalmente, sem vergonha alguma!...
AS 10 MAIORES GAFES EM VIDA SOCIAL
10.o lugar: Dar parabéns a uma pessoa que já fez aniversário há muito tempo
Neste caso, é melhor nem dar parabéns. Se na ocasião do aniversário você esqueceu, deixe estar, que seu complexo de culpa pode ser bem recompensado com um bom presente ou um almoço maneiro, sem tocar no assunto aniversário. Existe um ditado que diz que "Fica pior a emenda que o soneto"...
9.o lugar: Esquecer datas importantes
É parecido com o anterior, sendo que ainda consegue ser pior, quando se trata de pessoas de sua grande estima ou alto grau de parentesco. Já houve casos de casamentos chegarem ao fim, por um dos cônjuges não lembrar da data do matrimônio. Acredito que só uma boa desculpa pode consertar o estrago. Ou talvez um bom presente, como na situação mencionada anteriormente!...
8.o lugar: Ficar em uma fila por tempo esquecido para descobrir que a sua não era aquela
Essa é uma das clássicas gafes! Seja em banco, ônibus, shows, supermercados, quase todo mundo já ficou em fila, e só se tocando que esteja errado(a), tempos e tempos depois. E o pior: ainda indicando-a a outros desavisados. Para evitar esse tipo de situação, só mesmo perguntando, de cara, onde pode resolver o assunto de seu interesse. Resolvido esse impasse, é deixar, literalmente, a fila andar...
7.o lugar: Falar alto em lugares públicos imaginando que ninguém esteja ouvindo
Uma das minhas gafes recorrentes... Falo muito alto e costumo rir no mesmo tom! Tenho que me policiar para isso não acontecer. Começo a falar e daqui a pouco algumas carinhas se viram para ver de onde vem a voz. Só me dou conta que extrapolei na sonoridade, quando vejo um número maior que o aceitável , olhando em minha direção. Tem um jeito de conseguir moderar essa minha gafe: perguntando ao meu interlocutor se a minha voz está baixa. Com a resposta afirmativa, posso conversar à vontade!
6.o lugar: Usar roupa ao avesso
A pessoa está na rua e sente olhares curiosos - ou mesmo zombadores - sobre o seu "seguir em frente".
Claro que ela se auto-indaga: "Estou de verde?", reparando na sua roupa. Descobre que não é a tonalidade da vestimenta que chama a atenção, e sim, que a blusa - ou calça - está do lado avesso! Só tem um jeito de evitar esse constrangimento: reparar bem reparado na roupa que veste, nas próximas vezes que sair de casa...
5.o lugar: Escrever palavra de maneira incorreta em placas muito visualizadas
"A propaganda é a alma do negócio", já diriam os antigos profissionais do marketing. Só que existem certas propagandas que oferecem verdadeiros desserviços à empresa contratante. Apesar de "filho feio não ter pai", é bem fácil descobrir o autor do erro. Não podemos jogar para o pintor de letras, no entanto, basta recorrermos a quem escreveu o texto. Se ele disser que "Não fui eu!", não vai colar porque o pintor apenas repetiu o que estava escrito... Para evitar esse tipo de gafe, mostre o texto a três, quatro pessoas diferentes, que tenham certo conhecimento de língua portuguesa. Não se satisfaça assim mesmo: recorra ao dicionário! Creio que desta maneira, é um tanto mais fácil evitar-se esse constrangimento social.
4.o lugar: Trocar nome de pessoa
Não há quem não se aborreça quando alguém troca o seu nome. É horrível e inconveniente, uma sensação de que você não tem importância para o seu interlocutor. Ainda mais quando a conversa está agradabilíssima, ambas até trocaram confidências. Isso acontece muito e, infelizmente, quase nunca pode ser evitado. É involuntário! Porque não há dúvidas entre um nome e outro. Quem erra, fala com uma certeza "absoluta", só percebendo o vexame depois, quando a "vítima" reclama. Uma forma que pode amenizar é você dizer que estava conversando por horas com alguém com o nome que proferiu erroneamente, por isso confundiu-o como sendo o daquela pessoa. Quebra um galhinho essa desculpa...
3.o lugar: Falar coisas inconvenientes sobre alguém, sem saber que a pessoa está perto
Às vezes, nem é fofoca, é só um comentário mais - digamos- inadequado, que nos causa um desconforto daqueles! Como, por exemplo, numa roda de amigos, alguém dispara que viu um carro "caidinho" estacionado e o tal automóvel pertence a uma das pessoas presentes. Nunca sabemos onde enfiar a cara...
O melhor é evitar algum comentário desse porte. Na dúvida, cala-te boca!...
2.o lugar: Perguntar de quantos meses está grávida, a uma mulher que apenas está gordinha
Horrível... E eu já fiz isso! Uma vizinha nossa estava com uma barriga um tanto saliente e eu, querendo ser gentil, perguntei-lhe para quando era o bebê. Ela, bem simpática - ainda bem! - disse que não estava grávida, que até era ligada. Pedi-lhe desculpas, no que ela aceitou, dizendo que estava fora de forma mesmo e que outras pessoas já comentaram isso. Claro que ela foi legal comigo e a indelicada tinha sido eu. Para evitar esse tipo de vexame, é esperar a própria pessoa falar da gravidez. Se ela não fizer isso, é porque não está grávida...
1.o lugar: Dizer que alguém é filho(a), quando vê casal de idade bem diferente
Dei o primeiro lugar ao auge das gafes, na minha opinião! Como é triste uma pessoa indagar: "É sua filha?", a um homem que está ao lado de sua esposa bem mais jovem!... E mais triste ainda, é saber que 99,9% das pessoas já fizeram isso (eu me incluo)... O constrangimento é tão grande, mas tanto, que geralmente a conversa termina ali. Com um pedido de desculpas a cada meio segundo, não há papo que sobreviva! O mais correto é não comentar sobre parentesco de alguém. Só que a curiosidade às vezes é grande, e por isso, um "Quem é a sua acompanhante?" ou "O que ela é sua?", com um sorriso amigável em ambas as perguntas, é mais aceitável. O ideal, porém, é esperar a pessoa apresentar quem esteja com ela. E isso serve para mulheres também, com seus maridos mais jovens.
E você, qual é a sua gafe mais inesquecível?
(Imagem:
Fonte desconhecida)
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