Ele foi devidamente registrado na época, após o apoio de familiares e colegas mais chegados( galera do Normal, vocês me paparicavam ao máximo, que saudade!) dizendo que era merecedor de apreciação.
Ficou engavetado até ano passado, quando cismei de inscrevê-lo num concurso interno da minha ex-faculdade, na Semana de Educação e Letras.
Tirei em segundo lugar, o que me permitiu uma volta no túnel do tempo, quando a minha turma normalista me dizia que esse poema ainda me traria júbilo e aplausos!
Agora ele está aqui, para todo mundo ver!
Não sei se gostarão, mas eu, como "mãe" dele, posso dizer que ele é um "filho" bem amado, querido e que me sinto honrada por tê-lo "gerado" no meu "ventre" literário...
Ah, antes que alguém me pergunte após o ler, eu não estava zangada com nada, não tinha brigado com ninguém, estava amando muito e bem feliz da vida!
Algemas do disfarce
Hoje não quero lamentar
Passados vãos;
Amores? Estes vão e vęm
Sem "essa" de “recordar”.
Passados vãos;
Amores? Estes vão e vęm
Sem "essa" de “recordar”.
Não quero apegos à pátria, família;
Quero retirar desse chão
Alguma coisa que eu possa
Dizer que possuo...
Quero retirar desse chão
Alguma coisa que eu possa
Dizer que possuo...
Não quero viagens coloridas
De retornos duvidosos;
Quero ao menos ter,
Bem legalizada,
De minha propriedade absoluta
Uma dor 0 km de fama internacional...
De retornos duvidosos;
Quero ao menos ter,
Bem legalizada,
De minha propriedade absoluta
Uma dor 0 km de fama internacional...
Não quero saber de praguejar o tempo;
De desejar sorte no jogo;
De imitar sons qual um papagaio;
Quero a coragem de não perguntar
Se a minha vizinha vai bem, obrigada!...
De desejar sorte no jogo;
De imitar sons qual um papagaio;
Quero a coragem de não perguntar
Se a minha vizinha vai bem, obrigada!...
Quero o prazer de cuspir para o alto
E não cair na testa;
De esmurrar mesas com revolta,
Sem que alguém me condene;
De não ter que ouvir bêbados trôpegos e infames
Gritando: “Pelo o amor de Deus!”
Enquanto batem em velhinhas indefesas...
E não cair na testa;
De esmurrar mesas com revolta,
Sem que alguém me condene;
De não ter que ouvir bêbados trôpegos e infames
Gritando: “Pelo o amor de Deus!”
Enquanto batem em velhinhas indefesas...
Quero não precisar sorrir para o próximo,
Se este faz questão de estar a milhas de distância;
Quero o direito de não entender o porquê do Cometa Halley não ter vindo,
E quero que se danem os meus passados anos, por continuarem tão pueris...
Se este faz questão de estar a milhas de distância;
Quero o direito de não entender o porquê do Cometa Halley não ter vindo,
E quero que se danem os meus passados anos, por continuarem tão pueris...
Eu quero é isso:
Não saber dar respostas ou formular perguntas;
A impulsividade que reine finalmente...
Não saber dar respostas ou formular perguntas;
A impulsividade que reine finalmente...
Pois, hoje, sou Medusa;
Quebrei espelhos e não penteei cabelos:
Terríveis são as cobras que devoram minha mente narcisista.
E não quero a dosagem certa para nada,
Detesto tudo ligado à circunspeção;
Quero o desprendimento de comer com os pés
E andar com as mãos,
Que quase sempre estão atadas
A um lema de vida que ainda,
Socialmente,
Chamam de “liberdade”.
Quebrei espelhos e não penteei cabelos:
Terríveis são as cobras que devoram minha mente narcisista.
E não quero a dosagem certa para nada,
Detesto tudo ligado à circunspeção;
Quero o desprendimento de comer com os pés
E andar com as mãos,
Que quase sempre estão atadas
A um lema de vida que ainda,
Socialmente,
Chamam de “liberdade”.
16 comentários:
Mary,
Lindo menina.
Neste inicio de ano quero lhe desejar felicidades "0 km de fama internacional..."
Beijão
Felipe
Lindo poema, Mary. Lembrei da minha adolescência, vontade de mudar o mundo sair e daquela rotina todo santo dia sempre igual.
Parabéns.
Um abraço.
O pessoal não quis apenas te agradar, Mary.
O poema é excelente.
Felipe,
Obrigada!
Espero ter muitas alegrias neste ano, não só p/ mim, mas p/ todo mundo!
Valeu mesmo!
Abração,
Mary.
Regina,
Interessante é q eu era tranqüilona, fiquei rebelde de uns tempos p/ cá ! rsrsrs
Eu escrevi num momento de felicidade de minha vida, apaixonadíssima por um rapaz, tirando notas legais no colégio, tudo bem!
O poema surgiu quando eu estava escrevendo sem direção e veio do nada a idéia mais "rebelde"!
Obrigada pelos elogios!
Abração,
Mary.
Alceu,
Muito obrigada, amigo!
Fico satisfeita por ler isso, sobretudo vindo de vc, q escreveu aquela maravilha de texto sobre o diHITT!
Valeu!
Abraços,
Mary.
Muito bonito o seu poema.
Transmitir desta forma os seus desejos e sentimentos, é uma graça.
Parabéns.
Abraços
Oi, querida Emília!
Sinto-me lisonjeada por ler tão doces palavras em relação ao meu poema!
Muito bom saber disso, o q serve p/ me incentivar a escrever mais e mais!
Abração,
Mary.
Olá Mary, conheci seu blog através do diHITT, e resolvi passar por cá para lhe desejar um bom fim de semana e convidar para me visitar e deixar a sua opinião sobre o Decoração & Artes e o Truques & Dicas.
Paula
Oi, Paula!
Quando eu puder, darei uma passada por lá!
Obrigada por vir me visitar no meu blog!
Um abração da Mary.
Parabéns pelo blog. Bem escrito e de fácil leitura!
att
A. Andrade
Muito obrigada, Andrade!
Eu faço o que posso e só escrevo o q me agrada.
Espero contar c/ a sua presença sempre aqui no Fatos de Fato .
Será bem-vindo!!!
Um abraço,
Mary.
Aumenta,que içaí é Rock'n'Roll... E,que o resto do mundo abra bem os olhos pra quem está,ou é apaixonado.O fogo da criatividade vem direto do espírito e da alma,Mary;parabéns por ter registrado tão bem esse seu momento de calor racional...Seja e esteja sempre assim,Rock'n'Roll.
Adorei a sua descrição do poema, Radi!
Eu o considero bem rock'n' roll mesmo, aquela rebeldia típica!rsrsrs
Inclusive a parte que diz:"Enquanto batem em velhinhas inocentes", foi inspirada naquele episódio patético do Axl Rose, arremessando cadeiras pela janela no que acabou atingindo uma pobre senhora na rua.(Não suporto aquele sujeito! Até é bom artista, mas a pessoa em si...)
E quer ver que foi bem rebelde estilo rock mesmo o poema?
Eu o escrevi quando estava feliz da vida, amando e sendo amada; não tinha problema algum! rsrsrs
Obrigada por mais um comentário "na veia"!
Abração,
Mary :)
Engraçado,eu tbm nunca fui com os "córnos" do Axl e, do Guns,só curto umas 4 ou 5;aquela Sweet Child o'Mine,é minha preferida deles,só por causa da levada de contra-baixo que é
simplesmente demais da conta,nooosssa!
Agora,eçça sensação que tu expôs no teu poema é maravilhosa.Long Live for those who ROCK their hearts,and ROLL everyday on such feeling!
Ufa, Radi, ainda bem que apareceu outra pessoa que não tolera aquele cara! (Todo mundo que eu conheço o idolatra!...)
Também gosto muito de "Sweet child o' mine", mas prefiro "Patience".
E sobre "levadas" que curto, prefiro as de Rudolph Schenker e sua Flying V! (Por motivos óbvios, é claro! Onde já se viu quem curte Scorpions, não amar Klaus e Rudolph?)
Life is too short,but ROCK is forever!
E uma frase que me amarro, escrita na minha camiseta:
"ROCK ROYALTY:
It's too loud, you're too old!"
Boa, não? rsrsrs
Mary :)
...Frase perfeita e muito veraz!
Ainda bem que nós,os doydos lúcidos,
somos eternos jovens...
E agora,um segredo:Foram os solos de guitarra do Scorpions que primeiro trincaram o muro de Berlin; depois disso,ficou bem mais fácil derrubá-lo.
rsrsrs Com certeza!
E para comemorar, escreveram "Wind of change"!...
Tchauzinho!
Mary:)
Postar um comentário