PARA QUEM AMA GATOS

PARA QUEM AMA GATOS
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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Não me conformo...


Não venho com flores na mão para espalhar por quem passar por mim.
No meu peito só há vazio e revolta!
Não há pedido de tolerância por quem me provoca as lágrimas, essas que parecem não ter mais fim...
NÃO ME CONFORMO!
Não me conformo que a vida humana seja tratada como roleta-russa, onde um giro ao acaso e pessoas morrem, como indigentes, como lixo, como lama misturada e suja na vala dos inescrupulosos!
Um giro e todos nós morremos juntos, nos compadecendo com os irmãos que sofrem...
Escolher localidades onde vai ser investido o dinheiro?
Milhões que 'voam' , enquanto nós nem lhes vimos as asas...
Será (que eternidade maldita!) que todo mês de janeiro, todo ano, toda a vida, sempre, SEMPRE, vamos ter que ligar nossos televisores, rádios, abrir nossos jornais, acessar a internet, conversar com os amigos e saber, sempre, SEMPRE, que há SERES HUMANOS morrendo por causa da cretinice, do verbo 'surrupiar enquanto podem' o dinheiro dos cofres públicos que era para ser usado em benefício da população?
Miseráveis! Ainda colocam a culpa no aquecimento global, nas chuvas, nos rios; miseráveis, vocês vão pagar com moeda forte, bem mais forte que o atual e cobiçado Euro!
Não me conformo...
E nem peçam ternura e muito menos, tolerância!
Estou doendo por dentro, desde ontem, desde há muito tempo, porque sempre sei que SERES HUMANOS, que não são números, são catalogados em estatísticas dispensáveis e humilhantes, todo mês de janeiro, todo ano, por toda a vida...
Há uma mídia forçosa para o relato de dor!
Esse jornalismo nefasto, essa política sanguessuga, gosta do 'Vale de Lágrimas' que surge nesse período!
Juntam as lágrimas com as águas das chuvas, para derrubarem mais barrancos, ter mais gente sofrendo, o ciclo infindável: mais chuva, mais choro, mais desgraça, e mais choro -MAIS IBOPE, logo, MAIS DINHEIRO, para os fétidos bolsinhos deles!...
Párem, seus pulhas miseráveis, de culparem a natureza!
Ela só toma o curso que lhe foi dado e do qual ela tem todo o direito!
Se políticos malfadados não conseguem enxergar que TUDO o que fazemos tem consequências devido à lei imutável de 'causa e efeito', só tenho que gargalhar vitoriosa!
Um dia eles verão que o dinheiro que desviam, tem cheiro de sangue humano e como SERES HUMANOS NÃO SÃO NÚMEROS, aquele vil metal escomungado se voltará contra eles, esses canalhas; a vida humana tem um preço, é bem caro e cobra com juros altos!
Não me conformo...
E nem quero me conformar!
As vidas que se foram não voltarão, mas podemos impedir que outras se vão!
Ou, então, as que ficaram após o caos, perdendo seus entes queridos, destroçadas na alma e no corpo, juntem os cacos de esperança que ainda sobraram e façam valer os seus direitos!
Usem a linguagem dos inescrupulosos ambiciosos, sedentos de sangue, para arrancar dinheiro: peçam INDENIZAÇÃO!
Mexam nos imundos bolsos desses pérfidos; não os deixem sair impunes!
Dinheiro que é de direito, nunca chega sujo às mãos!
Ele pega um tanto das águas limpas das chuvas de janeiro, se lava, reverenciando a paz de espírito pelo dever cumprido.
Proporcionem às pessoas que amam e que se foram, uma sensação de justiça feita.
Se temos que 'Dar a César o que é de César', que recebamos como ser humano, o que é do ser humano:
DIGNIDADE E RESPEITO AO PRÓXIMO!

(Dedico esse post a todos que tiveram suas vidas abaladas devido às tragédias que poderiam ter sido evitadas no período das chuvas , que ocorreram no Brasil nesses últimos dias. Deixo-o em forma de minha mais sincera condolência e solidariedade. Perdoem, meus irmãos, mas não tenho palavra de afeto, nem de conforto, para proporcionar-lhes! No meu coração, que chora junto aos de vocês, só traz essa dor e uma vontade muito grande de gritar o meu inconformismo aos quatro ventos!)

(Imagem:
http://mensagens.amaneira.com/lagrimas.html)

12 comentários:

Principe Encantado disse...

Verdade Mari, colocamos eles no podium e eles esquecem, lembram-se apenas de seus próprios interesses e nós que os colocamos e os sustentamos, somo obrigado a viver com migalhas, sendo tratado como indigentes. Estou com você e não abro.
Abraços forte

Rosana Madjarof disse...

Mary,

Eu entendo o seu inconformismo, pois acredito que todos nós estamos muito entristecidos por tudo que está acontecendo.

É certo que o poder público, os órgãos governamentais têm uma grande parte da culpa pelo ocorrido, pois o dinheiro deveria ser melhor empregado, deveria ser empregado para o bem-estar de todos, mas eles preferem gastar o dinheiro público para construir obras homéricas para sediar um Copa do Mundo...

Só posso dizer que estamos todos enlutados e entristecidos, mas tire essa revolta do seu coração, pois ela só fará mal a você mesma.

Beijos em seu lindo coração.

Rô.

Mary Miranda disse...

Olá, Príncipe!

POis isso é que me tira do sério, amigo!
Na hora do voto, eles aparecem 'do nada' para conseguirem o lugarzinho deles; agora quem dará conta dos milhões desviados?
Isso me enoja, não tenho nem palavras...

Obrigada pela participação, querido!
Um abração pra você!
Mary.

Mary Miranda disse...

Não, Rosana, não se preocupe comigo porque essa minha revolta é do bem...

Se eu ficar parada olhando a TV , chorando e dizendo: - Oh, pobrezinhos, como sofrem!", é que vai me fazer mal!...
Precisava extravasar, gritar que eu não aceito esse joguinho sujo dos órgãos competentes!
E quero que as vítimas, como Cacau, por exemplo, corram atrás dos seus direitos, não deixem essa patifaria passar em brancas nuvens!
Encare, Rosana, como um desabafo, alguém que anda cansada de pagar impostos e ver o mesmo velho filme triste desenrolar na tela da minha TV ( ou na tela real de amigos, como a Cláudia, mais uma vez citada aqui!) e nada mudar o final desse enredo fatídico...
Estou melhor agora que desabafei!

Obrigada pelo comentário, amiga!

Beijos,
Mary.

Valéria Braz disse...

Mary querida, compartilho com a sua revolta do bem como você diz.
Não sei se todo Janeiro perdoaria e deixaria de levar vida, no entanto tenho absoluta certeza que se o que tem que ser feito fosse feito, certamente muitos teriam outra chance!
Talvez tenha chegado a hora de nos unirmos em uma só voz e fazer com que governem para os principais acionistas desta empresa chamada Brasil - nós!
Beijo no coração

Mary Miranda disse...

Oi, querida amiga Valéria!

Isso, amiga, revolta do bem, contra o inconformismo!
Concordo plenamente!
Janeiro é um mês típico das chuvas de verão e obviamente alguns incidentes tristes vão ocorrer, mas não precisava ser essa calamidade pública, que sabemos o nome e endereço disso, toda vez que as chuvas vêm, não é mesmo?
Adorei sua analogia do nosso País, à uma empresa.
Todos somos acionistas e precisamos fazer essa empresa ter sucesso.
Mas repara, só, minha linda, o que acontece em Terras Tupiniquins, que contradição totalmente inaceitável:
Nós, o povo, que somos sócios majoritários, investimos, dinheiro, suor e lágrimas por nossa Empresa, somos os que menos vêem o lucro quando vai se fazer um balancete.
Fechamos nosso mês sempre no 'vermelho'...

Obrigada, querida, por endossar esse meu desabafo!

Beijos da Mary para você!

Anônimo disse...

Moça Bonita
Há horas em nossa vida que somos tomados por uma enorme sensação de inutilidade, de vazio.

Questionamos o porquê de nossa existência e nada parece fazer sentido.

Concentramos nossa atenção no lado mais cruel da vida – aquele que é implacável e a todos afeta indistintamente: as perdas do ser humano.

Ao nascer, perdemos o aconchego, a segurança e a proteção do útero.

Estamos, a partir de então, por nossa conta – sozinhos, podem dizer alguns.

Começamos a vida em perda, e nela continuamos –dizem outros.

Porém, paradoxalmente, se notarmos bem, e se nos atrevermos a ver tudo isso sob um outro ponto de vista, um ponto de vista mais otimista, quem sabe, descobriremos algumas coisas como:

No momento em que perdemos algo, novas oportunidades nos surgem.

Ao perdemos o aconchego do útero, ganhamos os braços do Mundo.

Ele nos acolhe, nos assusta e nos encanta, nos destrói e nos eleva.

E continuamos a perder... E seguimos a ganhar.

Perdemos a inocência da infância, e ganhamos a confiança absoluta na mão que segura nossa mão.

Ganhamos a coragem de andar na bicicleta sem rodinhas porque alguém ao nosso lado nos assegura que não nos deixará cair.

Perdemos a inocência da infância, e adquirimos a capacidade de questionar: por quê?

Perguntamos a todos e de tudo. Estamos crescendo.

Nascer, crescer, adolescer, amadurecer, envelhecer, morrer, renascer.

Cada nova fase revela perdas. Cada nova fase aponta novos ganhos.

A vida é obra encantadora do Criador. Nada nela existe por acaso. Nada funciona ou acontece sem seguir uma lei maior, uma razão.

Nem mesmo a tão temida “morte” deve ser considerada como oposto de “vida”. O que chamamos de morte é apenas uma entrada para outra estação da mesma vida.

Assim, quando achamos que “perdemos” pessoas que amamos, deveríamos enxergar que “ganhamos” um grande amor, e este nunca se perderá.

Cada pessoa que entra em nossa vida, e que nela permanece através do amor, nunca mais estará distante.

Que ganho maravilhoso este! Que certeza esperançosa, revolucionária.

A vida não começa em perda, começa em “oportunidade”.

Nascer é ganhar nova chance de seguir adiante. Nova chance de descobrir, de conhecer e de amar.

Quem ama nunca perde. Quem doa nunca fica sem.
Pensamento
O Espírito Fénelon, na obra O evangelho segundo o espiritismo, traz uma importante reflexão. Diz-nos ele:

“Humanos, é nesse ponto que precisais elevar-vos acima do terra-a-terra da vida, para compreenderdes que o bem, muitas vezes, está onde julgais ver o mal(...)

Por que haveis de avaliar a justiça divina pela vossa?

Podeis supor que o Senhor dos Mundos se aplique, por mero capricho, a vos infligir penas cruéis?

Nada se faz sem um fim inteligente e, seja o que for que aconteça, tudo tem a sua razão de ser.”

Redação do Momento Espírita com base
em texto atribuído a Aila Magalhães,
recebido pela Internet

Beijão
Felipe

Anônimo disse...

Moça Bonita

Há horas em nossa vida que somos tomados por uma enorme sensação de inutilidade, de vazio.
Questionamos o porquê de nossa existência e nada parece fazer sentido.
Concentramos nossa atenção no lado mais cruel da vida – aquele que é implacável e a todos afeta indistintamente: as perdas do ser humano.
Ao nascer, perdemos o aconchego, a segurança e a proteção do útero.
Estamos, a partir de então, por nossa conta – sozinhos, podem dizer alguns.
Começamos a vida em perda, e nela continuamos –dizem outros.
Porém, paradoxalmente, se notarmos bem, e se nos atrevermos a ver tudo isso sob um outro ponto de vista, um ponto de vista mais otimista, quem sabe, descobriremos algumas coisas como:
No momento em que perdemos algo, novas oportunidades nos surgem.
Ao perdemos o aconchego do útero, ganhamos os braços do Mundo.
Ele nos acolhe, nos assusta e nos encanta, nos destrói e nos eleva.
E continuamos a perder... E seguimos a ganhar.
Perdemos a inocência da infância, e ganhamos a confiança absoluta na mão que segura nossa mão.
Ganhamos a coragem de andar na bicicleta sem rodinhas porque alguém ao nosso lado nos assegura que não nos deixará cair.
Perdemos a inocência da infância, e adquirimos a capacidade de questionar: por quê?
Perguntamos a todos e de tudo. Estamos crescendo.
Nascer, crescer, adolescer, amadurecer, envelhecer, morrer, renascer.
Cada nova fase revela perdas. Cada nova fase aponta novos ganhos.
A vida é obra encantadora do Criador. Nada nela existe por acaso. Nada funciona ou acontece sem seguir uma lei maior, uma razão.
Nem mesmo a tão temida “morte” deve ser considerada como oposto de “vida”. O que chamamos de morte é apenas uma entrada para outra estação da mesma vida.
Assim, quando achamos que “perdemos” pessoas que amamos, deveríamos enxergar que “ganhamos” um grande amor, e este nunca se perderá.
Cada pessoa que entra em nossa vida, e que nela permanece através do amor, nunca mais estará distante.
Que ganho maravilhoso este! Que certeza esperançosa, revolucionária.
A vida não começa em perda, começa em “oportunidade”.
Nascer é ganhar nova chance de seguir adiante. Nova chance de descobrir, de conhecer e de amar.
Quem ama nunca perde. Quem doa nunca fica sem Pensamento
O Espírito Fénelon, na obra O evangelho segundo o espiritismo, traz uma importante reflexão. Diz-nos ele:
“Humanos, é nesse ponto que precisais elevar-vos acima do terra-a-terra da vida, para compreenderdes que o bem, muitas vezes, está onde julgais ver o mal(...)
Por que haveis de avaliar a justiça divina pela vossa?
Podeis supor que o Senhor dos Mundos se aplique, por mero capricho, a vos infligir penas cruéis?
Nada se faz sem um fim inteligente e, seja o que for que aconteça, tudo tem a sua razão de ser.”
Redação do Momento Espírita com base em texto atribuído a Aila Magalhães, recebido pela Internet
Beijão
Felipe

Anônimo disse...

Moça Bonita
(...) A vida é obra encantadora do Criador. Nada nela existe por acaso. Nada funciona ou acontece sem seguir uma lei maior, uma razão.
Nem mesmo a tão temida “morte” deve ser considerada como oposto de “vida”. O que chamamos de morte é apenas uma entrada para outra estação da mesma vida.
Assim, quando achamos que “perdemos” pessoas que amamos, deveríamos enxergar que “ganhamos” um grande amor, e este nunca se perderá.
Cada pessoa que entra em nossa vida, e que nela permanece através do amor, nunca mais estará distante.
Que ganho maravilhoso este! Que certeza esperançosa, revolucionária.
A vida não começa em perda, começa em “oportunidade”.
Nascer é ganhar nova chance de seguir adiante. Nova chance de descobrir, de conhecer e de amar.
Quem ama nunca perde. Quem doa nunca fica sem Pensamento
O Espírito Fénelon, na obra O evangelho segundo o espiritismo, traz uma importante reflexão. Diz-nos ele:
“Humanos, é nesse ponto que precisais elevar-vos acima do terra-a-terra da vida, para compreenderdes que o bem, muitas vezes, está onde julgais ver o mal(...)
Por que haveis de avaliar a justiça divina pela vossa?
Podeis supor que o Senhor dos Mundos se aplique, por mero capricho, a vos infligir penas cruéis?
Nada se faz sem um fim inteligente e, seja o que for que aconteça, tudo tem a sua razão de ser.”
Redação do Momento Espírita com base em texto atribuído a Aila Magalhães, recebido pela Internet
Beijão
Felipe

Lari Bohnenberger disse...

É revoltante! Há de se gritar aos quatro cantos do mundo a revlta, não por esta última tragédia, mas por MAIS essa! A vida não vale nada pra estes cretinos, mesmo! Pau neles!

Bjs!

Mary Miranda disse...

Oi, Felipe, meu querido, sempre presente, amigo, tudo de bom pra mim!

Suas palavras, sempre buscadas para o consolo, me trazem uma paz muito grande...
Penso que os momentos de tristeza são mesmo momentos apenas e que tudo passa, TUDO MESMO!
No meu texto-desabafo, quis apenas dizer que ninguém tem a permissão, o direito de dispor da vida do seu semelhante, ninguém pode fingir que o outro não tem importância!
É anti-cristão, é marginal, é cruel, pessoas tão insensíveis e egoístas, que só pensam em si, colcoando o dinheiro diante da vida!
Em momento algum, querido, argumentei a justiça de Deus.
Eu só foquei meus pensamentos na injustiça dos homens!
Deus é perfeito,e Sabe todas as coisas, nós somos falhos, mas temos a partícula da inteligência de Deus em nós, e não a utilizamos, abafamos nossa consciência e deixamos o materialismo falar mais alto...

Beijos, meu querido, com o sabor de um obrigada tão sincero e feliz pela sua participação tão certeira!

Obrigada de novo!

Da presidenta de seu fã-clube,

Mary:)

Mary Miranda disse...

Oi, querida Larissa!

Ainda bem que há outros revoltados como eu...
Porque essa revolta nossa é de cansaço, não é de guerra!
Ninguém vai sair às ruas matando os outros em nome da justiça, mas temos que fazer valer nossos direitos!
Talvez seja por isso que aconteçam as mesmas coisas: é chuva cair e vidas se perderem...
Que o quadro tome outras cores em janeiro de 2012!

Obrigada pelo comentário solidário, amiga!

Beijos,
Mary:)

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