PARA QUEM AMA GATOS

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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Cláudia Jimenez: homossexualidade devido ao sobrepeso


Surpresa grande me causou a atriz Cláudia Jimenez nos últimos dias!
Apesar já ter ocorrido há alguns meses a notícia, só recentemente fiquei sabendo que a artista revelou, ao jornal Folha de São Paulo, que sua homossexualidade era devido ao sobrepeso!

“Não tinha sensualidade, era muito mais gorda do que sou hoje. Não tinha forma nem vaidade. Achava que não tinha cacife para seduzir um homem. Como tinha de ser amada, me joguei nas mulheres”., explicou a atriz que, atualmente, trabalha na novela Aquele Beijo.

E disse também que queria vender para os homens, a imagem da mulher que "Nem te ligo!", quando se sentiu desprezada por eles . Dando a noção de que era lésbica, ela queria passar a mensagem de que "Só não tenho vocês porque não quero!"

Cláudia teve um romance longo com uma mulher (10 anos), com a qual chegou a morar na mesma casa.
Em contrapartida, porém, seus papéis na TV, em via de regra, sempre foram cômicos e voltados para o sex-appeal da gordinha voraz, conquistadora de rapazes jovens e bonitos.
Seu grande namoro com um homem foi com o igualmente ator Rodrigo Phavanello, bem mais novo e que, sem confirmação da veracidade, afirma ter sido o primeiro homem de sua vida, na época quando ela tinha 49 anos.
Quem me conhece, sabe que eu NUNCA puxaria um assunto para fins de chacota ou trazer a parcialidade dos fatos! (Para filtro de inveracidades, deixo para os pasquins ordinários nível imprensa marrom...)
Esse artigo em particular me chamou a atenção pelo aspecto psicológico do ser humano Cláudia que, antes de mais nada, merece nosso respeito e consideração.
Nunca imaginei que o transtorno da auto-imagem num espelho, pudesse acarretar mudanças comportamentais, no tocante até mesmo da opção sexual.
Li em muitos lugares, xingamentos horríveis à pessoa de Cláudia, chamando-a de "traidora da causa gay", dizendo que a atriz tem vergonha de sua condição homossexual, e agora quer voltar atrás...
Por outro lado, li também as mulheres acima do peso apedrejando-a por ela não ter aceito sua fisionomia, mascarando sua personalidade por trás de uma falsa homossexualidade, optando em não lutar por acabar com o preconceito contra as mulheres que têm peso a mais que o normal.
Há pessosa que afirmam que a atriz só quis aparecer através de uma revelação tão polêmica.
Trouxe o assunto para um debate aqui "em casa" (o Fatos de Fato está sempre com as portas abertas àqueles que amam a reflexão) e quem quiser divagar sobre a temática, esteja à vontade; só peço que preze a educação e o bom-senso, por favor!...
Lembre-se sempre: seja qual for o tema, nunca existe um lado só da moeda...

(Imagem:
www.amoleblon.com.br)

sábado, 29 de janeiro de 2011

Crossdressers - Eles são normais II


Talvez eu não voltasse a falar desse assunto tão cedo, mas acho que o tema merece uma atenção maior de minha parte devido ao teor controverso que o próprio traz.
Eu havia escrito no diHITT o post Crossdressers - Eles são normais, e por motivos que não sei explicar, o conteúdo sumiu, restando apenas o título.
Lá eu contava a historia de um rapaz ( há dois anos e tal) que eu assisti na TV, precisamente no programa Bom dia, mulher (RedeTV!), apresentado pela até então Olga Bongiovanni, onde seu maior sofrimento era esse, já que ninguém aceitava: gostar de vestir-se de mulher, sendo heterossexual!
Bonito, músico, jovem, trabalhador, romântico, porém, afugentava as namoradas quando confessava esse seu comportamento diferente.
Tudo começou quando ele, ainda criança, encantado com as lingeries da mãe, experimentou usar sutiã, calcinha, maquiagem (sem ela saber, claro) e se olhou no espelho.
Gostou do que viu!
Achou-se atraente e pensou seriamente em se vestir assim em seus momentos sozinho.
Já adulto, o rapaz costumava sair às ruas inteiramente vestido de mulher, ouvindo cantadas masculinas, sem ceder a elas, considerando a hipótese de um relacionamento íntimo com homens, totalmente fora de questão!
Não retira nenhum pêlo de seu corpo; ele gosta de ser homem!
A sua feminilidade só aparece mesmo em dados momentos previamente escolhidos por ele próprio, o que não interfere em sua masculinidade de modo algum!
Crossdressers ('vestidos ao contrário'), para quem não sabe, é uma espécie de fetiche onde um homem tem gosto em se vestir de mulher, e mulher, de homem, sendo heterossexuais! ( A versão feminina é mais difícil de se encontrar, embora o preconceito seja o mesmo.)
Em São Paulo já há até clubes voltados para isso.
É normal reunirem-se uma vez por semana (até mais!) e conversarem assuntos masculinos, vestidos de mulher.
Nem bissexuais eles se auto-intitulam!
O contato com o sexo oposto é, realmente, algo que não pertence aos seus mundos...
Perguntado por um psicólogo, o rapaz da reportagem explicou que não entende esse seu gosto. Nem tampouco se sente anormal!
Em sua concepção, ele considera seu comportamento apenas diferente e seu sonho é encontrar uma mulher que o aceite desse jeito!
Eu, particularmente, luto contra qualquer preconceito ou pré-julgamento.
Em pesquisas que fiz, não consegui conhecer ninguém ao vivo que seja assim ( ou se algum é, não teve coragem de admitir), e pela internet, averiguei que há mais casos nesse sentido que eu poderia sequer imaginar!
Centenas e centenas de homens e mulheres que vêem no vestuário do sexo oposto, seu sentimento de 'encontro', um prazer imensurável, não explicado, nem aceito pela nossa sociedade ocidental.
Devo fazer uma pequena ressalva a certos valores que trazemos em nossos íntimos.
No teatro oriental medieval, por exemplo, era NORMAL, CERTO, OBRIGATÓRIO atores masculinos vestirem-se com trajes femininos e vice-versa, sendo o ERRADO, atores trajarem roupas concernentes aos seus gêneros...
Extendo a minha ressalva a alguns comentários edificantes que recebi no post original, que ajudaram a me elucidar sobre o tema, já que se trata de pessoas que têm esse comportamento.
É nessas horas que eu sinto aqui comigo uma constatação: seja assim ou de outro modo, são pessoas como quaisquer outras...
Pagam contas, sonham em casar, ter filhos, se alimentam, dormem, vivem!
A vida nunca é fácil para ninguém, seja crossdresser ou não.
Então só me resta dizer: crossdresser é normal!!!!


(Imagem:
http://sinfromundo.blogspot.com/2010/11/crossdressing.html)

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Remédio bom: tv

Sexta-feira,à noite, cansada, chovendo o suficiente para não
incentivar ninguém a sair de casa, ou pelo menos, muita gente.Que remédio? Assistir tv.
"A tv é um ópio!" , diriam alguns.
"Tv é como um amigo antigo: mesmo não vendo às vezes, é bom saber que está lá.", diriam outros.
"A minha tv só tem uma função: enfeitar a sala. É um móvel bem bonito...", restringiriam alguns outros.
Eu já prefiro definir de um jeito não-original, embora bem propício.
Faço alusão à obra Pesadelo ,de Arthur La Bern, quando o personagem central é internado:
"Estava ligada a panacéia do mundo, a tv." (a frase não era bem assim , mas é a idéia que cabe aqui).
Foi nesse livro que eu li, pela primeira vez, o termo "panacéia".
Corri para "O Pai dos Inteligentes". Significado:"Remédio para todos os males".
Tv , para mim, é panacéia.
Bom, gente, eu ainda não falei do que me propus de verdade.
No entanto, creio ter sido profícuo ( lembrei-me da minha professora
em língua inglesa(!) na faculdade; era ela quem muito usava esse termo) esse ensaio sobre tv, pois o assunto que quero expressar vem dela. Um dia, talvez, eu até escreva algo só sobre a importância dos meios de comunicação. Talvez...
Voltando à tal sexta-feira à noite, eu fiquei aguardando, sem muita boa vontade, o Globo Repórter (31/10/08), imaginando temática repetitiva ou corrida demais, que muito nos deixa com a sensação de que ficou faltando algo.
Não havia eu visto anunciar o tema do dia, então, a espera se fez necessária.
E digo que valeu a pena!
Como é bom assistir ser humano, gente de verdade, em algum lugar!...
Pessoas especiais, no sentido mais amplo que isso possa ter.
Falava sobre pessoas com alturas extremas ( altas ou baixas demais) e suas limitações diante do mundo.
Meu Deus, isso é para fazer qualquer um pensar mais um pouco!
Fico imaginando o sofrimento dessas pessoas, tendo que encarar uma sociedade preconceituosa, hipócrita, cheia de não me toque.
Chamou muito a minha atenção o menor casal do mundo.
Naturalmente que a altura mínima é digna de observação (ela, 0,92 cm; ele, 0,89 cm ), mas o meu enfoque todo vai para a alegria dessas pessoas, a fome de viver e o modo particular de enfrentar as situações difíceis dentro de um mundo que não feito para os "diferentes".(Vocês sabem, né?, o nosso mundo é muito "normal": joga-se crianças pela janela e mata-se ex-namoradas em seqüestros, que duram dias e dias...)
Muito interessante quando puseram uma câmera na testa de cada um deles para nos situar do quanto a locomoção e visão de mundo se faz dificultosa para esses pequenos gigantes. Adorei a parte da roleta do metrô, que parecia mais barra de academia, que roleta propriamente dito. É ótimo mostrarem isso para darmos valor ao que temos. Nunca mais reclamarei dos meus 1,59m!
Assim transcorreu a matéria, falando de outros pequeninos e do tratamento que é feito(caríssimo!) para ganhar-se alguns centímetros a mais.
O outro lado da moeda, a turma dos gigantes, me pareceu bem infeliz.Era para se sentirem poderosos, já que conseguem ver o mundo de cima, literalmente. Logo se vê, entretanto, o velho ditado:"Tamanho não é documento". Eles sofrem por vários motivos, e altura, quem poderia detectar isso?, é o principal dilema dessas pessoas.
Porque não se trata pura e simplesmente de altura disparatada. Trata-se de saúde, de aspecto financeiro, de adequação para dormir.
Uma pessoa alta demais tende a sofrer de atrofia;os ossos não conseguem sustentar um corpo tão esticado. Além disso, pessoas com gigantismo (termo que não aprecio, assim como o nanismo para os com baixa estatura) são "caras", isto é, todas as roupas, calçados, camas, banheiros e tudo mais é em tamanho maior, o que causa a urgência de mandar fazer sob medida, tudo bem singular, e singularidade custa caro.
Não tive como não me emocionar com o caso do homem mais alto do Brasil. Ele mede 2,30 m, tem 23 anos e ainda pode crescer mais. E o que é pior: seus órgãos vitais, assim como as extremidades, acompanham o mesmo ritmo de crescimento exacerbado.Ele terá que fazer uma operação no cérebro, onde o hormônio de crescimento se localiza.
Aliás, um outro homem bem alto (2,25 m) operara há uns dois anos e conseguiu se livrar do fantasma do gigantismo infindável. Agora trabalha numa biblioteca em meio-período e não se precisa usar escada com ele por perto.
Sua história é bem emocionante também. Ele fora abandonado pela mãe biológica, depois pela adotiva aos 12, e pediu encarecidamente para uma enfermeira o adotar. O mais lindo de tudo: ela aceitou o desafio. Moram juntos e aparentemente são pessoas bem felizes.
Há tantas histórias boas ... Como a da dona Maria Feliciano e seus filhos muito altos que não podem trabalhar, por motivos óbvios. Aliás, essa senhora é maravilhosa porque não fez drama com a altura (2,25m). Apesar de doente, diz que a altura a ajudou, pois pôde contribuir com os pais através da fama e dinheiro que conseguiu. Há a história da pequena professora Luzia, de 53 anos, cujos alunos acham que ela tem pouca idade por causa do tamanho . Achei engraçado quando uma aluninha de dois anos disse que a professorinha tinha a idade dela. Tão fofinha essa menina!... Ai, quantas vivências fantásticas!
Sexta-feira chuvosa, à noite, quando você não tem muita opção, pode te surpreender.
Que venham outras quais essa , onde a panacéia pode exercer a sua função maior: remediar todos os males, até aqueles que não sabíamos que existiam...
Lindos, mil beijos para vocês!

Exemplo de Gigantismo Exemplo de Nanismo





Agradecimentos pelas imagens: Gigantismo:http://maryvillano.blogspot.com/2007/06/as-mulheres-mais-altas-do-mundo.html; Nanismo:http://www.alunosonline.com.br/biologia/nanismo

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