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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Sabedoria se compara à moeda num cofre...


O que é uma moeda de 5 centavos, 10, 25, 50 ou até mesmo de 1 real? Apenas uma moeda que o valor traduz no meio de sua "cara".
No entanto o dinheiro,  corrente ou não, traz uma conotação que nunca pára no reles valor monetário.
É bíblico,  habita as fábulas, causa guerras, "compra" a felicidade, forma casamentos, desfaz casamentos...  É um "medidor" involuntário das nuances de personalidade humanas.
Reparando bem, ninguém é quase nunca louco o suficiente para rasgar "nota de cem" e se o esbanjamos, é porque ele intensifica um fraco ou outro que possuímos. Ninguém é de ferro, na verdade...
- E... espera aí: sabedoria se compara à moeda num cofre?, alguém pode se auto perguntar, ao ler tal afirmação.
Pois até para isso o dinheiro serve, para captar o mundo filosófico, em forma retangular ou redonda, num papel-moeda ou numa moeda não feita de papel...
Há algum tempo vi uma dinâmica de grupo muito interessante, onde cada um dos futuros trabalhadores de uma empresa deveria encher os cofres sobre suas respectivas mesas, com o tanto de moeda que a supervisora pedia. (Os cofres - bom situar - eram aquele antigos feitos para as crianças aprenderem a ser econômicas, latinhas com um furo no meio onde, para retirar as moedas, deveriam quebrá-los).
Para uns foi incubido colocar uma moeda de 1 real; alguns outros, duas moedas de mesmo valor; outros , mais moedas e para outros, que enchesse de moeda até não caberem mais.
Terminada a tarefa, a supervisora aconselhou-os a colocar todas as latas sobre uma mesa distante deles, voltando para seus lugares.
Logo, a supervisora lançou a seguinte pergunta:
- Mesmo longe dos cofres, vocês seriam capazes de me dizer quais deles, se os balançarmos, fazem mais barulho?
Alguns erraram, mas a maioria esmagadora acertou que, os cofres que faziam  mais barulho, eram   aqueles que tinham  menos moeda. Portanto, aqueles com uma só, seriam os mais estridentes de todos.
Seguindo nas perguntas, trouxe essa, mais intrigante:
- E quais seriam os cofres mais sábios, se eles fossem pessoas, ao analisá-los pelo resultado do  barulho que produzem?
Ninguém conseguiu responder rapidamente. Era claro que deveriam pensar melhor antes de responder.
Muitas pessoas acertaram, muitas erraram, após uma certa reflexão. E mesmo as que acertaram,   fizeram o que chamamos "chute".
- Vocês sabem por que os cofres mais sábios seriam os mais cheios, se eles fossem pessoas? - perguntou aos que deram essa resposta. 
Vendo que ninguém soubera explicar, prosseguiu: 
- Pois bem. Pessoas são seres pensantes, passíveis de aprender, adquirirem sabedoria. 
"Comparemos, então,  cada moeda adicionada ao cofre,  a um novo conhecimento que se armazena no cérebro.
"Tudo o que aprendemos tem um valor e mesmo que momentaneamente esqueçamos algo, fica guardado em alguma parte da mente, para ser usado no momento exato.
"Uma pessoa verdadeiramente sábia, tem um cérebro repleto de conhecimentos, e só vai usá-los quando solicitada para bem próprio ou para ajudar o seu semelhante. Procurará se aperfeiçoar cada vez mais, tendo como meta, adquirir novos horizontes. Armazenará tudo o que aprender num objetivo digno. Será qual o cofre cheio de moedas, que é aberto apenas na ocasião adequada ao uso que se fará do que foi juntado.
"Ao contrário, uma pessoa de pouca sabedoria, irá alardear suas pequenas realizações como algo de mais importante já feito no mundo! Por não procurar aprender mais, se agarrará a suas parcas produções, e não terá metas a alcançar, se acomodando com facilidade a qualquer coisa fútil ou irrelevante ao seu crescimento enquanto ser humano. Uma pessoa assim fará muito "barulho" sobre os seus feitos, qual o cofre de uma moeda só...

Essa foi a maneira mais edificante que já vi para provar que uma pessoa sábia é, antes de tudo,  generosa, humilde, não expõe a todo momento o que sabe, espera a hora certa para todas as suas atitudes.
Sejamos, meus amigos, como os cofres cheios de moeda: não façamos "barulho" sobre nossos conhecimentos.
Só assim, procurando aprender mais e mais, ao invés de tagarelarmos sobre nossas pequeninas habilidades, é que deixaremos de ser cofres de moeda única, aquelas que fazem muito barulho... e por nada!...

(Imagem:
Fonte desconhecida
Edição de Imagem:
http://www. facebook.com/MARYMIRANDABLOG)

2 comentários:

João Poeta disse...

Boa Noite, Mary!
Vim aqui para colocar mais uma moedinha de conhecimento na conta da minha memória.
Para ser breve, devo dizer que há muita lógica no texto que acabei de ler.
Até...

Mary Miranda disse...

João, meu amigo poeta!

Muito feliz por ver que as moedas de conhecimento devem se multiplicar e divididas no momento certo...
Obrigada por vir e deixar sua sabedoria compartilhada conosco!


Um abraço da Mary pra você! :)

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