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terça-feira, 14 de abril de 2009

10 coisas que eu odeio em você

Heath Ledger deixou mesmo saudade!
Grande ator, promissor, que fez um Coringa - seu melhor personagem - quase que abstrato, único nos gestos e loucuras ( Batman - O Cavaleiro das Trevas).
Lembro de ter ficado com nojo, ao mesmo tempo extremamente atraída, por suas peripécias de louco fascinante, o que causa torpor em alguns, mas aquiescência em outros.
Pena o aspirante -a -ator - estilo- James - Dean - que - não - usava- casaco- de-couro ter nos deixado um pouco órfãos, ao falecer de maneira trágica ( seria suicídio ou mal uso de calmantes? ), nós que apostávamos nossas fichas nele pelo talento, carisma e até mesmo beleza, que não era muita, porém, o suficiente para causar suspiros.
Tudo bem.
Batman é o filme-base de Ledger, citado 11 vezes a cada 10 conversas sobre interpretações ímpares.
Mas não é dessa produção bem elaborada que tratarei aqui.
A tal saudade que sinto dele vem de um filme teen e despretensioso, que apesar de sua fama ter sido catapultada com o já citado Coringa, bem antes eu já o acompanhava - meio de longe, é verdade - através do filme 10 coisas que eu odeio em você.
Obra muito interessante essa!
Além de interpretação certeira, sr. Ledger ainda nos brinda com uma bela voz, entoando Can't take my eyes off of you, antigo sucesso de Frankie Valli. Cena imperdível e antológica.
Embora apelando para clichês tipo: "Sou adolescente, tenho que ser rebelde!", é uma narrativa eficiente, mostrando uma certa realidade nos romances não muito convencionais .
Um ponto a se pensar é o próprio Ledger, debochadão, cabelo desgrenhado, longe do príncipe certinho.
E o título não foge ao enredo, já que a batalha é duríssima para o personagem do "Coringa/ Ledger" que era exatamente fazer com que "A Megera Domada" do filme ( obra de William Shakespeare que inspirou a narrativa), se tornasse sua namorada, pois tinha sido "contratado" para o feito impensável.
É, uma espécie de "contrato", sim, e não paixão, as motivações do moço para cativar a "Megera"!
O enredo é bem construído, até a direção se perder naquelas tolices do politicamente correto, e ficar meio "Ah, poxa!", o que, ainda bem, não apagou o brilho das sacadas bem boladas de um personagem cativante.
Transcrevo na íntegra, um poema lindíssimo escrito pela personagem de Julia Styles ( a "Megera") usando sua opinião sobre o amado:

"Odeio seu jeito de falar
e seu cabelo sem corte
Odeio como dirige meu carro
e quando fica a me olhar

Odeio tuas botas de combate
e como lê minha mente
te odeio tanto que isso me abate
e até me leva a rimar

Odeio...

Odeio por sempre ter razão
Odeio quando mente
Odeio quando me faz rir
e mais ainda quando me faz chorar

Odeio quando não está por perto
e quando não me liga
mas mais que tudo,

Odeio o modo que não te odeio,
nem um pouco...
nem por um segundo, nem nada!"

Como pode, né?
Um filme aparentemente simplesinho, nos causar reflexões?
Fiquei pensando nisso que, por mais que amemos alguém, nós sabemos que há coisas nele(a) que odiamos!
Separei alguns tópicos gerais, não sobre uma pessoa específica.
E olhem bem; passou de 10:

*Às vezes um sorriso aberto ou fechado demais.
*Uma piada sem graça que conta.
*Quando chega e não ouve o que se fala.
*Quando acha que perder o jogo, é o fim-do-mundo, mas sair de roupa batida: "O que que tem?"
*O modo como anda.
*Não telefonar na hora combinada.
*Achar que tem sempre razão.
*Curtir música enjoada.
*Guardar coisa velha e jogar fora um tênis novinho.
*Marcar para sair para os mesmos passeios.
*Não levar a sério grandes desabafos, mas prestar muita atenção se é dito que a unha quebrou.
*Na hora que é necessário dar uma opinião, diz que não tem ideia, mas quando não tem relevância nenhuma o assunto, quer falar.
*Lembra da cor do carro do amigo que não vê há séculos, e não sabe o que comeu no café-da- manhã.
*Finge não lembrar de certas datas, só para não admitir que você é importante.
*Liga de meia em meia hora.
*Não pesquisa o que você quer ganhar de presente, te faz aquela "surpresa", dando aquilo que pouco se usa.
*Diz "Eu te amo" em público, e fala "Vamos embora daqui?" ao pé do ouvido...
Acho que há mais uns bons "tratados" do que se odeia no ser amado.
Vocês lembram de mais alguns?
Agora é hora de expormos o que sentimos, não nos esquecendo, é claro, que essas criaturas nos dão mais motivos de amá-las, do que de odiá-las...

(Imagem:

4 comentários:

Anônimo disse...

o heather era depressivo só pode!

Mary Miranda disse...

Oi, FRX!
Depressivo ou não, o Heather era ótimo, não é mesmo?
Tenho saudades daquele jeito "largadão" dele, sempre talentoso, c/ um brilho bem especial!
Quando puder, dá uma assistida no filme! Vc vai gostar!
Bjs,
Mary.

Unknown disse...

Mto bom o filme, teen, mas legal, tenho ele na minha coleção. Agora Batman o Cavaleiro das Trevas nunca vi... Não curto mto adaptação de HQ's, exceto X-Men. Mas, p/ conferir a tão ovacionada atuação do Ledger, talvez acabe vendo...

Mary Miranda disse...

Oi, Lilly!
Esse filme tem um charme todo especial, q o diferencia de outros filmes "teens", e creio q seja mesmo a interpretação de Ledger e os diálogos bem bolados q façam esse diferencial.
P/ te ser sincera, não gostei lá muito de "Batman"; inclusive, nunca vi um roteiro bom desse personagem no cinema!
Mas pela interpretação do "Coringa-Ledger", vale a pena, sim!
Obrigadão por participar!
Um abraço, querida!
Mary.

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