PARA QUEM AMA GATOS

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sábado, 12 de fevereiro de 2011

Invenções intransferíveis


No limite do limiar de minha própria solidão, desfaço em caldos de amor pungente, que a quietude do meu olhar não mais apraz o subserviente.
Escrava da passividade, eis-me aqui absorta em busca, passeando em vagas de vagalhões ordinários, sabendo-me introspectiva na obscuridade do ser.
Tropeçando em experiências, vãs, atrozes cadeias alimentares dos porquês, da retidão da face que dói, do destempero daqueles que não estão...
Pessimista sobre o caos de intempéries seletivas, envidar mais apaziguação para o sereno, ser mais contundente e ciosa da longitude do Buraco Negro ininterrupto...
Perfídia de homens trabalhando em Hino Nacional...
'Ordem e Progresso' sobrevivente à sapiência dos que se enquadram em jogos de azar, em Esperanto, 'sapiens solos'...
A quimera da benevolência se desfazendo nos ventos que vão intermitentes, e um respirar vermelho, quão sofrido é ver o lapso de ar que perscruta!...
Ah, pacientes de plantão médico, suportem a envergadura dos uniformes brancos e saiam do casulo-borboleta da emergência, ganhem a rua, se esmerem em voar!
Porque o todo de uma investida inesperada insensata do imbróglio da imensidão invertida, se dá na inexperiência idiota dos inadequados incapacitados...
Não assemelho a cheiro inventado.
Não me aproprio dos helênicos ancestrais.
Não faço de uma redoma de vidro imaginária a sustança para o que vier.
Afeiçoando-me ao que importa, farei da festança ortomolecular meu 'passeio público', e serei a 'última romântica'.
Dos Dionísios nababescos, jogados em arabescos nacionais, constrói-se impérios impensados.
Se a incongruência se estende ao fator inteligência, e ser idôneo é fazer-se inalcançável, eis-me mais uma nobreza da intolerância: o "i" não é de "escola" e sim, de "igreja", senhora Carla Perez do Tchan, que 'É', com "e"...
Antônimo de "invencível" é "vencível", com "V"...
Laurear opções incandescentes no risco de estrada empoeirada, familiarizando-me com incertezas infundadas, expectra em senso descomunal um sei-quê de intranquilidade; um monte de sentidos perdidos porque não sei ler "História"!
Aperto o passo das insatisfações reduzidas; um homem que nasceu com H maiúsculo, morrerá com H maiúsculo... Nem que seja de Homossexual!
Esperanto louco que não une idiomas...
Rascunho de letra é rabisco, rabisco de sonho é não-realização...
Morfos ou mofos de viver...
A impaciência onírica que se apreende em objetivo!
Saindo salutar de uma posição intempestuosa, infalivelmente envergo em in...
Estou dentro do quê para quê e a sutileza sucinta da sobriedade silencia o que as bocas falantes induziram ao intolerável!
Parcimônia de quem surgiu.
Pré-histórica retórica do prurido de predadores da previdência política...
Precavida da falácia impostura do sortimento de sacrilégio que a saga não-crepuscular oferece aos simplórios...
Indulgência com os ricos de imensidão!
Indigência para os pobres de inversão!
A solução está na simples troca de letras que, oferecendo opções, faz do meu relato a renascença de um rio revigorante de reinos ricos em requerer retidões...


(Imagem:
http://servicosocialescolar.blogspot.com/)

8 comentários:

Jackie Freitas disse...

Oi minha linda e admirável amiga escritora!
Poxa vida!!! Que espetáculo de texto!!! Uauuuu!!! Estou aqui maravilhada com o que li! De verdade! Um texto tão poético...tão profundo e que causou êxtase! Sim, porque a forma com que você domina as palavras, passando a sua fúria...rsrs...o seu desabafo, colocando para fora todos os seus suspiros e questionamentos... Ah, minha linda...admirável!!! Palmas para você!!!
As palavras... o poder que elas possuem em sua origem e o efeito que causam em sua inversão... FAN-TÁS-TI-CO!!! Adorei tudo, mas a parte do Homem que nasce com H maiúsculo e que morrerá com o mesmo H... Bravo!!! Bravo!!!
Podemos mesmo ver as coisas de todas as formas, invertidas ou não, mas algumas invenções, minha querida...você tem toda a razão: são intransferíveis!
E você escreveu isso com sapiência e se tornou agora para mim, majestade! Estou aqui te reverenciando... Alteza!!!
Lindo, lindo, lindo!!!
Como dizem por aqui: foi visceral!!!
Para ser lido, relido...interminavelmente!
Grande escritora!
Parabéns!!! Sou sua fã!!!
Grande, enorme, super beijo!!!
Jackie

Mary Miranda disse...

Olá, Jackie, Fênix doce, amiga e querida!

Oh, minha amiga, sinceramente eu pensei que dessa vez eu tinha escrito algo que ninguém entenderia!
Esse, com certeza, é o texto mais louco que já escrevi!
Mas está a minha inteligente amiga, sempre perspicaz Jackie Freitas, contrariando - no bom sentido, é claro - minha previsão! rsrs
Creio que as coisas sejam assim mesmo, um jogo infinito de inversões, convenções, que acabamos ligando no automático.
Por que HOMEM COM H MAIÚSCULO tem que ser necessariamente másculo?
Ele pode ter o tal H e ser Homossexual!
Por que alguém uniformizado de branco tem que ser alguém da área da saúde?
Fico aqui pensando na Carla Perez, coitada, que é chamada de burra,
mas se formos ver bem, quem fala a palavra escola com E? (O som é
sempre com I, não é mesmo?)
Essas invenções intransferíveis nos cercam muitas vezes de preconceito...
Se foi convencionado que os políticos não prestam, então, falou-se que alguém virou político, subentende-se logo, que ele é desonesto...
E por aí, vai...
Não passam de convenções, invenções do nosso próprio sistema; mas é naquela, não dá pra correr! rsrs

Jackie, dizer que fiquei feliz com seu comentário, é empobrecer demais
o meu real sentimento!
Te afirmo, com todas as letras possíveis, que ADOREI o que você escreveu!!!!
De verdade, pode acreditar!!!!
Ser chamada de Alteza, puxa, nem consigo coordenar isso, de tão bom que é!...
Beijos pra você também, minha amiga!
Não bastasse seus posts magníficos, também sou agraciada por tão ricos comentários seus!
OBRIGADA!!!!

Mary:)

Anônimo disse...

Olá minha querida Musa da escrita !!!

Este texto é uma obra prima, daqueles que só podem ser definidos como Arte, descrição de seus questionamentos, que acredito que muitos compartilhem, do caos que certas coisas provocam em nosso entendimento, feita com uma propriedade e beleza sem iguais !
Texto para ser apreciado sem pressa, admirado e absorvido.
Parabéns Flor, sinto-me honrada em tê-la como amiga, uma pessoa que me surpreende mais e mais sempre no bom sentido e que enriquece minhas leituras de uma forma preciosa e relevante !!
demaissssssss !!!
Mil beijocas e que sua semana seja maravilhosa !

Mary Miranda disse...

Oi, Menina Sorriso, querida amiga, a Samzíssima do coração!

Amiga, esse foi o texto mais louco que escrevi porque não podei as palavras, vieram como nasceram... (É uma loucura saudável; espero que venham outras assim! rsrsrs)
Achei maravilhosa a sensação, confesso, dessa largueza de ideias já que o objetivo era, como você pescou logo, a de mostrar o embotamento que certas coisas ocasionam em nossas mentes; muda-se uma palavra, uma letra, uma cor de lugar, e todo o resto não parece fazer sentido...
Adorei o termo usado por você - caos- que é o que essas convenções sociais, gramaticais, etc., fazem com o nosso cérebro.

Querida, seus comentários são sempre esperados, respeitados e honrosos a qualquer post meu!
Comentários inteligentes sempre somam e é o que você fez aqui nesse!
O meu OBRIGADA e ratifico o meu júbilo pela sua participação!

Beijos, e uma semana gloriosa também pra ti!
Mary:)

audiencia da tv disse...

OI ESTOU TE SEGUINDO
MUITO BOM SEUS POST SEU BLOG
SE PODE ME SEGUIR TAMBEN
http://cleberbinhocomportamentos.blogspot.com/
ABRAÇOSSS

Rumquatronove disse...

Nooooosssssa! Tô de queixo caído e babei
no teclado...Que maravilha, Mary,adorei!
Isso é que é "mostrar a face", o espírito e a Alma... Transcender... voar e fazer voar os que só conhecem tal verbo em sonhos.Parabéns por tão excelente exposição do que às vezes, nos joga em um profundo "não sei quê",
tipo uma preguiça mental,coisa mórbida nos sentidos, sei lá... Parabéns,repito,e este seu texto, foi a melhor coisa que lí nos últimos meses, me fez lembrar do grande Erasmo, no Elogio.Filosofia pura e aberta é o que precisa a humanidade.Literalmente,vc se mostrou nua... revelou a face do seu espírito... pura Luz, Linda, Perfeita.

E,felizes os que podem olhar direto em seus olhos e ver tal brilho...

Te amo,
mesmo e
de verdade.
R.

Mary Miranda disse...

Olá, Cleber!

Muito agradeço a consideração e o seu seguir do blog!
Espero continaur com posts de qualidade para que continue gostando do trabalho desenvolvido aqui!

Abraços,
Mary:)

Mary Miranda disse...

Olá, meu queridíssimo Radi, sempre, sempre muito BEM-VINDO!!!!

Lindinho, você não sabe o quanto é BOM vê-lo!!!!
Não só "vê-lo", mas lê-lo, tê-lo tão solto em seus pensamentos brilhantes e com tais elogios ao meu post(já te disse que você me deixa soberba!), que me faz entrar em estado de graça!...
Eu escrevi bastante 'descompromissada' com a razão, livre para mostrar uma 'loucura' de indagações que me corrói, assim como corrói a muita gente...
Pois é, querido, uma sensação letárgica dos porquês que surgem e você não sabe lidar com aquilo; outros porquês surgem, sem chance de solução (pelo menos, naquele momento...).
E o estado de coisas me alucina!
Você muda uma letra, a coisa toma outra figura, você estabelece metas irrefutáveis, e descobre que bateu a cabeça por nada (Jesus! Estou eu 'voando' de novo! rsrsrs).
Mas, de qualquer maneira, sabemos que em toda parte as coisas gritam: "Mexa-se!" e acabamos mudando, seja lá para onde ou o que for!...
Obrigada, meu lindo, pelo comentário tão completo, límpido, MARAVILHOSO!
Você tem o dom me deixar nas nuvens, sempre...

Querido, nem sei o que dizer...
Estou tão contente por você estar aqui!...
Você sabe o quanto é especial pra mim; preciso te falar????

Beijos eternos,
Mary:)

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