O conto escolhido para hoje é Presente.
Toda quinta-feira, está sendo publicado um.
É só chegar!
PRESENTE
O doceiro de mão cheia – como os clientes, amigos e
colegas se referiam a ele – Marcelo Quindão (apelido mais que evidente sobre
sua habilidade para os doces) tinha saído mais cedo da padaria e confeitaria
onde trabalhava, para agilizar a festa que promoveria para a filha mais velha,
Luana, que completaria 10 anos no dia seguinte.
Era viúvo, e
sua esposa o deixara com a responsabilidade de cuidar de quatro crianças, no
esquema quase de “escadinha”, como popularmente se chama filhos com separação
mínima de idade. A mais velha, a próxima aniversariante, tinha 9 anos; o
segundo, 7; o terceiro, 5, e o caçula, 3.
Há um pouco
mais de dois anos a esposa partira, vítima de bala perdida, ela que quase nunca
saía de casa, uma mulher que, por escolha, ficou voltada para o lar, cuidando
da prole grande para os dias atuais.
Resolvera um
dia comprar um sofá melhor, algo que andava adiando, mas notava gradativamente
a urgência, saindo às quatorze horas, com o dinheiro do marido, para tal fim.
Na saída da
loja, que só vendia artigos bons e baratos, voltava sorridente, preenchida por
um sentimento de missão cumprida.
Percebera um vozerio, e um corre-corre infernal na rua próxima,
perguntando para alguém, o que tinha acontecido. O rapaz, com cara de pavor,
explicara que eram os bandidos que avistaram o carro da polícia, e estavam
mandando bala para todos os lados, sem nem olhar quem era quem.
Nisso, o rapaz desaparecera entrando numa das lojas, incentivando-a a
fazer o mesmo.
Confusa, mas
tentada pela curiosidade, entrara na rua do perigo, e ficara abaixada atrás de
uma banca de jornal. Também ali, estava uma senhora com uma criança no colo,
que parecia ser o neto.
Mas ao
contrário desta, a esposa de Marcelo não se submeteu a paralisar-se por horas
até que o tiroteio cessasse.
Tinha que
amamentar o seu bebê de cinco meses.
Tinha que
verificar os deveres dos outros três, que já estavam na escola, com exercícios muito
simples, mas ela sentia que deveria estar presente para acompanhar-lhes o
desenvolvimento.
Tinha que preparar a janta do marido, – o único que comia à noite; o restante da família, só lanchava – ele que chegava pontualmente às sete todos os dias.
Tinha que preparar a janta do marido, – o único que comia à noite; o restante da família, só lanchava – ele que chegava pontualmente às sete todos os dias.
Levantara
para correr dali, o tempo exato em que uma bala alojara impune na fronte de sua
cabeça.
Caíra
ensanguentada, sob os gritos atônitos da senhora e seu suposto neto.
Fora socorrida com vida, mas não resistira ao ferimento profundo que
lhe destituiu a capacidade de ser humana. Virara apenas: “Encontrado corpo de
uma jovem mulher perto de uma banca de jornal, vítima de bala perdida”, dos
noticiários diversos.
Marcelo não
coubera em si de revolta e dor.
Levara ainda
uma semana para assimilar que sua esposa não voltaria mais, e mais outra para
conseguir voltar a falar com certa normalidade.
No enterro
dela, em meio ao choro dos três filhos mais velhos, jurara que faria tudo,
absolutamente tudo, pelos quatro
filhos. Sua vida seria cuidar deles como se fosse ela; seria pai e mãe daquelas
crianças que ela tanto amara.
Pedira ajuda
à irmã (nem ele, nem a falecida esposa, tinham mais os pais) para cuidar das
crianças quando estivesse no trabalho. Ela era uma tia amorosa, e compadeceu-se
da situação do irmão e sobrinhos.
Triste e
doloroso também quando, apenas dois dias após seu falecimento, o sofá
encomendado pela esposa de Marcelo, fora entregue. Os funcionários sugeriram
gorjeta, mas quando souberam que se tratava da moça da bala perdida,
envergonhados, entraram em seu caminhão, sem olhar para trás.
Todo dia
Marcelo chorava quando sentava no sofá verde “para combinar com as cortinas”,
explicara ela a opção da cor, um dia antes de morrer.
Chorava, até
se imbuir na ideia, de que suas lágrimas só serviriam para fazer a sua própria
recuperação – e a dos filhos – mais demorada.
Como sempre gostou de
cozinhar, sobretudo bolos e quindins, entrou num curso de seis meses de
culinária, para aperfeiçoamento do que ele já sabia fazer desde sempre, e
aprender novas técnicas. Ficou expert em
pratos variados, formando muitas amizades igualmente.
Conseguiu
ser chamado para uma grande padaria no mesmo bairro onde residia, que o permitia ficar com os filhos
nas suas duas horas de almoço.
Jogou o
antigo emprego de vendedor de porta em porta para escanteio, e resolveu tornar
realidade os sonhos, fazendo com que a vida ficasse perto do literalmente, mais doce.
Era sempre contratado pelos vizinhos, e até moradores mais longínquos,
para elaborar festas de aniversário e casamento que, sabendo de sua capacidade
inata para a arte alimentícia, deixavam em suas mãos a montagem de todo o
processo.
No princípio,
pensou em não aceitar esse tipo de trabalho.
“Eu sou doceiro, poxa, não entendo nada de enfeites, e outros bichos”.
Mas recebendo ofertas sedutoras financeiramente falando, decidiu contatar
pessoas que conhecera no curso, que possuíam talentos os mais diversificados
possíveis. Até animador cultural participara do curso. Era ele que fazia a
farra da criançada em aniversários infantis.
Com isso, o doceiro tinha uma equipe informal, conquanto fixa, quando aparecia um evento novo.
O “Quindão” do seu apelido só se confirmou de verdade quando, uns quatro meses atrás, alguém telefonou e ele atendeu no viva-voz do celular, permitindo os colegas ouvirem.
Com isso, o doceiro tinha uma equipe informal, conquanto fixa, quando aparecia um evento novo.
O “Quindão” do seu apelido só se confirmou de verdade quando, uns quatro meses atrás, alguém telefonou e ele atendeu no viva-voz do celular, permitindo os colegas ouvirem.
“Alô! Eu
gostaria de falar com o rapaz que faz festa.”
“O rapaz que
faz bolos, o senhor quer dizer...” –
redarguira Marcelo.
“É, é, esse mesmo... Mas eu queria que ele fizesse apenas quindão. Sou
maluco por esse doce! Eu soube que ele faz o melhor quindão de toda a
redondeza, senão da cidade inteira!”
“Também não
chega a tanto...” – comentou o doceiro humildemente.
“É verdade,
sim! Quem me disse, me garantiu que o cara manda super bem.
Você poderia me
deixar falar com ele?”
“Eu sou ele!” – respondeu, rindo
divertidamente. “Ah, então é você?! Qual é o seu nome?”
“Meu nome é
Marcelo!”
“Então é você o Marcelo do
quindão. Pois é! Você poderia fazer dez quindões para o próximo sábado?”
“Posso, sim. É só o senhor me
adiantar 50% do pagamento para eu poder comprar o material.”
“Tudo bem. Amanhã eu passo na padaria que você trabalha, e
te pago. Nem precisa falar o preço agora. Pago o quanto achar justo. Obrigado!”
O homem desligou, deixando Marcelo abismado com a fama que
os seus doces tinham tomado.
Almoçando e prestando atenção
na conversa, estavam os colegas dos quais, mal desligando o telefone, Marcelo
ouvira o coro:
“Aí, Marcelo Quindão!”
Falaram
de maneira tão espontânea e amistosa, que Marcelo não levou para o lado
ofensivo.
Só estranhou que, em menos de
uma semana, estava quase todo mundo o chamando pelo apelido.
Qualquer coisa,
diziam:
“Fala com o
Marcelo Quindão ali...”
Rapidamente se acostumou com
a alcunha, e até mesmo se pegava pensando em si como o doce das 10 gemas de ovos...
Quando saiu naquele dia da padaria bem antes da hora prevista, trazia
na mente que daria a melhor festa que um pai/mãe poderia proporcionar a uma
filha, ainda mais uma garota inteligente e prestativa como era Luana, que já
demonstrava talento também para a cozinha: fazia pastéis de fazer qualquer um
quebrar a dieta!
Juntou a “equipe” na casa da irmã
para dar os últimos retoques, passar as coordenadas exatas, de modo que nada
saísse errado.
O animador
cultural criou um personagem especialmente para Luana, que batizou de Zizito,
uma mistura de palhaço com sabichão, de óculos e livro, que iria brincar no dia
de responder todas as perguntas que ele fingiria inventar na hora (Luana adorava
jogos envolvendo “Você Sabia?”). Só pergunta bem difícil havia escolhido.
Treinara bastante para tal.
Sem muita invenção, Marcelo se ligou na obviedade. Como a menina
adorava princesas de desenho animado, o tema da festa seria com todas elas, as
mais famosas. Os enfeites estavam todos guardados em caixas que ela nem sonhava
que existiam.
Na verdade,
Luana não esperava por festa.
Desde a
morte da mãe, que não sentia aquela motivação para a alegria que a maioria das
crianças têm, quando se aproxima o aniversário. Não era triste, mas trazia em
si apenas um contentamento comum, o mínimo possível para demonstrar que estava
conseguindo superar a dor. Ela sabia que conseguiria em algum momento, mas
achava que era cedo ainda.
–
Será que a Lu vai gostar do bolo? – perguntou Marcelo, um tanto
ressabiado. – É de chocolate, como não poderia deixar de ser...
– Claro que vai, mano! Não
esqueça que você é um doceiro de mão cheia!
–
Modéstia à parte, sou mesmo! – riu timidamente – Mas quando se trata da
filha da gente, sempre queremos o melhor, né?
– Vai dar tudo certo!
E o dia da
festa chegou.
Os
amiguinhos mais chegados da filha estavam todos lá, a maioria do clube de
vôlei, que ela treinava quase todos os dias.
O pai
sempre dizia para Luana ter outra profissão porque poderia ser que não
crescesse o bastante para continuar no esporte. Marcelo comentava isso, por
temor que a filha puxasse a ele, com seus insuficientes 1,62m. para o esporte
que exigia altura.
“Vou puxar à
mamãe, que era bem mais alta que você!”– dizia a menina, sorridente, sem alusão
a deboche – “Ela tinha um 1,69m...1,70m... E além disso, se eu não der certo no
vôlei, vou ser cozinheira como você, pai!”
Ele não
confessava, mas aquele discurso o enchia de orgulho enormemente.
– Está gostando, filha?
– Se eu estou gostando?! Estou
AMANDO, pai! – deu-lhe um abraço bem forte.
– Está gostando do palhaço
espertalhão ali?
–
Ele é muito engraçado! Sabido que só... haha! Eu fiz uma pergunta sobre
qual seria o rio mais caudaloso do mundo, não me respondeu, e veio com essa:
“Você sabia que só a cigarra macho canta? É porque o seu canto serve para
atrair as fêmeas, e ocorre no verão porque é o período de namoro deles”. Com
essa explicação, fiquei sem graça de insistir com a minha pergunta...
–
E qual é o rio mais caudaloso do mundo? – brincou Marcelo, para ver a
reação da garota, que detestava não saber algo.
–
Ah, pai, até onde eu sei é o Rio Amazonas... – para se defender, caso
estivesse errada: – Foi o senhor que me disse uma vez, quando caiu essa
pergunta no meu dever de casa...
– É isso mesmo... Aprendeu direitinho!
Todos os
filhos do doceiro estavam se acabando de tanto brincar.
De vez em
quando pegava um no colo, fazia uma gracinha, e dava atenção aos adultos também, que tanto o ajudaram para a realização daquela festa
simples, mas feita de amor e dedicação.
Hora de cortar
o bolo.
Luana
rumou-se para o centro da mesa, com ar solene. Parecia que cumpriria uma missão
que dependia somente dela.
Antes de apagar as velinhas, o coro do “Faz um pedido!” surgiu, e a
menina mentalizou algo que, como reza a tradição, guardou para si.
Lá do fundo da sala, surgiu o cunhado de Marcelo, marido de sua irmã,
que durante toda a comemoração da sobrinha, passou entornando doses a mais de
cerveja. Um cara considerado legal por todos, que não podia beber além da conta
que ficava alterado, porém, a tão conhecida definição persona non grata.
Com um copo meio vazio das incontáveis rodadas de bebida alcoólica,
trazendo a voz engrolada e andando tropegamente, sendo o bastante para
denunciar o seu estado etílico, disparou o cunhado:
–
Ô, Marcelo, que parada sinistra é essa? Cadê o presente da garota? Você
fez a festa e tal, mas cadê o presente?
Todos
se entreolharam sem saber o que dizer, pela rudeza do discurso. Prosseguiu:
– Nós já
demos o presente dela, né, minha sobrinha? Um relógio bonitão! Resolvida a
acabar com a ofensa, disparou a esposa:
–
Para com isso agora! O Marcelo está ralando esses dias todos para fazer
uma comemoração decente para a filha, trabalha feito um condenado para não
deixar faltar nada para essas crianças, e você vem com esse papo de presente? Se você abrir a boca mais uma
vez para falar alguma besteira, juro que eu não respondo por mim!...
Ouvindo a voz da esposa que amava com loucura, alguma coisa ativou o bom
senso do cunhado de Marcelo. Calou-se, mostrando-se vigorosamente envergonhado.
Mesmo dentro de uma consciência preenchida de álcool, conseguiu absorver as
palavras da mulher, e se fez um questionamento: “Por que eu disse aquilo? Não
dá pra entender!... Pelo jeito, a minha bebedeira de hoje passou dos
limites...”
Agradeceu a defesa da irmã. No entanto, Marcelo não estava satisfeito
consigo mesmo:
–
Filha, me perdoa, querida! Com essa correria, esqueci completamente de
te comprar um presente...
Diante de todos, com ar de mulher sapiente, vestida de princesa, com a
delicadeza e a generosidade que se espera de uma, Luana falou com maturidade e
inocência, dualidades que se uniram ali:
–
Pai, por favor, né? Essa festa aqui já é o meu presente! Eu nem sabia que o senhor estava armando alguma coisa
para mim... Ah, pai... – abraçou com ternura aquele pai manteiga derretida, que se desmoronava em lágrimas.
Parecendo
querer deixar sua passagem natalícia mais marcante para todos os convidados,
disparou a garota ainda mais, enquanto abrigava com as palmas das mãos, o rosto
amado de seu pai Marcelo:
–
Na verdade, o senhor estar aqui comigo agora, é que é o presente! Porque a minha mãe... a minha
mãe, pai... não pode me dar mais esse presente...
– neste momento era a vez dela chorar e correr para o quarto.
Nunca uma máxima popular poderia ser tão perfeita em si mesma: “Você estar presente já é um presente...” Geralmente se diz para não constranger o convidado que não trouxera uma lembrancinha para o aniversariante. Mas pelos lábios de Luana, Marcelo capturou no coração a veracidade do que ela sentia.
Marcelo sentiu. Sim, sentiu cada e todo sentimento do que a filha lhe passara nas palavras de menina, começando a se tornar uma mulher, pelas circunstâncias de uma vida muitas vezes injusta.
Nunca uma máxima popular poderia ser tão perfeita em si mesma: “Você estar presente já é um presente...” Geralmente se diz para não constranger o convidado que não trouxera uma lembrancinha para o aniversariante. Mas pelos lábios de Luana, Marcelo capturou no coração a veracidade do que ela sentia.
Marcelo sentiu. Sim, sentiu cada e todo sentimento do que a filha lhe passara nas palavras de menina, começando a se tornar uma mulher, pelas circunstâncias de uma vida muitas vezes injusta.
Ali ele soube que valia mesmo a pena se entregar às realizações, e
cumprir com o trato que fizera com a falecida esposa, de que sempre faria tudo
pelos filhos, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, um compromisso de
marido e mulher estendido àquelas quatro crianças.
Mais que
ensinar, dar bons exemplos, era necessário estar ali para isso. E ele estava.
Percebeu que suas duas horas de almoço diárias com os filhos, eram o maior
legado dele como pai, que deixaria para todo o sempre. Com status de sagrado. Todo
dia. “Estou aqui, meus filhos, estou aqui, enquanto puder, e vocês podem ter
orgulho de ter um pai realmente presente”.
Passados
dois dias após a festa, Marcelo chegou sorrindo, escondendo algo nas costas.
Luana estava no quarto, atenta a uns recados de email que lia no notebook sobre
o colo. Alguns colegas que a parabenizaram pelo aniversário, os poucos que não
puderam ir à festa de sábado.
–
Aqui, Luana. Comprei pra você!... – puxou uma linda embalagem rosa, que
cobria uma caixa retangular.
– Ai, pai, não precisava...
–
Precisa, sim, querida. Por isso resolvi comprar, de coração. Acho que
você vai gostar...
Meio
estabanada, a garota abriu a caixa de qualquer jeito, curiosa pelo o que
poderia ser. Até tinha em mente algo, mas jamais poderia imaginar que o pai
acertasse no seu gosto.
–
Ahhhhhh!!!!! – gritou ela – É lindooooooooooooooooooooo!!!!! Obrigada,
obrigada, obrigada, obrigada, pai... – beijou-o no rosto, e foi tratando de
experimentar.
Era um par
de tênis que a garota andava desejando para usar nos treinos de vôlei. O que
ela tinha era bom, mas não era ainda o ideal. Sentia falta de um que deixasse
os pés “respirarem” e que “quebrasse” o impacto quando subia na rede e caía
rapidamente. Esses calçados eram mais caros. Bem mais caros...
Rosa como a
embalagem da caixa que o trouxera, e macio como a rosa flor.
União perfeita com
o pai doce que tinha:
– O senhor é o melhor pai do
mundo! Como ficou sabendo que eu queria ele?
–
Um passarinho me contou... – respondeu Marcelo, o doce Quindão, da
maneira mais simples possível.
No mês anterior
– ele não quis revelar – lera numa rede social da menina (cuja senha ele
possuía, como era o acordo que mantinha com a filha), que ela desejava um tênis
adequado para a prática do esporte. “Mas não vou empentelhar meu pai com isso, coitado... Já rala tanto para comprar
nossas coisas...”
Decidiu deixar de lado a compra de um forno mais moderno para preparar
bolos, e agradar a filha.
Ficou envaidecido
com sua própria constatação sobre o lado Marcelo paternal.
Ele estava ali, naquele comentário informal da
menina, para saber de seu desejo.
Ele
estava ali para conhecer mais um
pouco sobre o ótimo caráter da garota. Ele estava ali para perceber que andava acertando na criação dos filhos.
Ele estava ali para saber que o melhor que fizera
na vida era estar ali. Coisas de pai presente.
Quem quiser ler todos os contos antecipadamente, é só clicar no link abaixo, que é do site Mary Difatto: http://www.marydifatto.com.br/2019/01/imprevistos-de-uma-viagem-cotidiana.html
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